Manaus/AM -  A segunda fase da Operação Chancela, deflagrada na manhã ontem (27), prendeu 16 pessoas suspeitas de integrarem uma organização criminosa especializada em roubos, furtos e adulteração de veículos no estado do Amazonas. Detentos dos CDPM e do Puraquequara estão entre os envolvidos.

Segundo a Polícia Civil, o grupo já era investigado há cerca de cinco meses e além dos roubos é acusado ainda de estelionato e falsificação de documentos. O delegado Cícero Túlio que coordenou as investigações, explica que os suspeitos atuavam de forma minuciosamente organizada e eram divididos em três grupos.

O núcleo administrativo era chefiado por George André de Oliveira, 44, apontado como o cabeça do esquema, e Daniel Sarah Filgueiras, 34, conhecido como “Panda”.  O operacional era responsável por pelos roubos e clonagem dos veículos. Esse tinham que deixar tudo pronto para que eles pudessem ser revendidos no mercado negro.

O terceiro, o núcleo financeiro tinha a responsabilidade da venda e também de também de aplicar golpes em financeiras usando cadastros de ‘laranjas’.

Segundo o secretário de Segurança Pública (SSP), Coronel  Amadeu Soares, a polícia não descarta que funcionários públicos estejam envolvidos no esquema, já que os documentos usados para registro dos veículos roubados eram procedentes de órgãos públicos.

Soares também destacou a participação de um homem identificado como “Felipe Trasnformers”, que segundo ele atende várias facções com um programa de computador que é capaz de cria um registro novo para o carro roubado em minutos. Ele também foi preso.

Ao todo foram cumpridos 16 mandados de prisão temporária, sendo oito em Manaus, quatro no CDPM, um na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), dois no Iranduba e um em Presidente Figueiredo. Durante a operação foram apreendidos cinco carros, uma motocicleta e vários documentos.