A nota do ministro Mauro Campbell sobre a citação de seu nome em suposto “negócio” envolvendo uma advogada e um cliente não provou apenas que essa relação nunca existiu - Campbell  mostrou  que negou  a liminar pleiteada pela JBS, indeferindo seu seguimento - o que revela que a advogada usou o nome do ministro para vender facilidades a seu cliente.

Mas a nota do ministro expõe mais do que indignação.  - fala da imperfeição humana, da ignorância, da inveja e de “egos atormentados”.

Um misto de perplexidade e de dor com a  tentativa de jogar sua biografia na mesma lama pelo qual chafurda a elite política do país.

Campbell tem uma carreira irretocável. Defendê-lo contra uma ‘armação’ para sujar seu nome, é quase ignorar seus próprios méritos morais e profissionais.

Mas o fato, em si, abre a oportunidade para a discussão em torno da ‘banalização’ das delações, que  resvala para o linchamento  públicos na mídia e nas redes sociais.

MANAUS COM TUDO REDONDO

Depois de atravessar o momento mais crítico da crise ‘apertando o cinto’ com a redução de gastos, o prefeito Arthur Neto anunciou ontem que a Prefeitura está trabalhando para atingir a meta de 20% de capacidade de investimentos sobre a receita líquida.

CONTAS DE BRAGA

O juiz Henrique Veiga vai relatar a  prestação de contas do senador Eduardo Braga (PMDB), derrotado por Amazonino Mendes na eleição suplementar que definiu o governador-tampão do Amazonas para o período de um ano e meio.
FESTA DAS ONGS
Sediadas nas cidades de Manaus e São Paulo, 106 organizações não- governamentais (ONGS) foram agraciadas, entre janeiro e julho deste ano, com 123,026 milhões pela atual administração estadual. Os números estão no Portal da Transparência do governo.
IMED SUSPEITO
Entre as Ongs agraciadas destaca-se o Imed (Instituto de Medicina Estudos e Desenvolvimento), suspeito de superfaturamento envolvendo contratos sobre cirurgias em um hospital da Zona Norte. Os contratos somam R$ 30,543 milhões.

VITRINE NEGATIVA

O Amazonas continua na vitrine negativa da mídia por conta de quatro pessoas que, na ânsia de poder, perderam o bom senso, ao se ‘associarem’ para tentar ridicularizar a justiça brasileira.

O Amazonas não pode ser ‘engessado’ por indivíduos, inclusive um condenado pela justiça, que buscam tão somente o poder para acalentar seus egos doentios.

QUADRILHA DE SENADORES

Aquilo que até ontem de manhã era uma ‘quadrilha’ de senadores, à tarde passou a ser um “quadrilhão” de sete expoentes do PMDB, denunciados pelo chefe da PGR, Rodrigo Janot ao STF, no âmbito da operação Lava Jato.

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Por enquanto, Janot está dando ‘volta’ em torno do Amazonas: foram atingidos políticos do Pará, Roraima e Rondônia.