Depois de ter sido citada pela PGE em suspeita de irregularidades  em convênios da Sejel com instituições particulares, a deputada Alessandra Campêlo vem adotando a tática do  ataque como defesa. Na verdade, ela sabe que precisa provar que não está envolvida. Provar sua própria idoneidade em relação aos fatos é o que a deputada não faz, mas deveria. A sociedade quer ter certeza que a única representante das mulheres na Assembleia Legislatvia do Amazonas tem a ‘ficha limpa’ em sua passagem pelo governo. Desviar a atenção com fatos transversais é um drible na sociedade, que quer explicações.

Não se pode tirar de Alessandra o benefício da dúvida em relação aos fatos narrados - a PGE diz que encontrou em sua  gestão na Sejel indícios de malversação de dinheiro público. Indício não é culpa formada. Portanto, é dado à parlamentar o direito de provar que não cometeu irregularidades.

Mas ela segue um caminho confuso, permeado por ilações, entra elas a de que está sendo perseguida pelo governo. Não é isso que se vê. De uma parlamentar inteligente, sagaz como Alessandra, se espera mais do que ela tem oferecido em relação a  defesa nesse caso que envolve seu nome em supostas irregularidades.  

CULTURA DO NADA

A Assembleia Legislativa do Amazonas vive hoje a “cultura do nada”, “enquanto lá fora a população vive à míngua, obrigada a esperar o tempo passar para continuar a chorar seus dramas cotidianos”. O desabafo do deputado Dermilson Chagas (PEN), feito depois da  escaramuça verbal  entre os colegas Sabá Reis (PR) e Alessandra Campêlo (PMDB), que espalhou labaredas para todos os lados.

O MINISTRO QUE FALA DEMAIS
 
O ministro Gilmar Mendes decidiu entrar de cabeça nas polêmicas políticas do momento. Abriu a semana criticando o atual sistema de eleição, com lista aberta de candidatos. Ou seja, defende a lista fechada, que tira do povo o direito de escolher diretamente seus candidatos. Ontem voltou à carga acusando diretamente a PGR de vazar informações das delações da Odebrecht para alguns veículos de imprensa.

URUCURITUBA VIOLENTA

Segundo o deputado Cabo Maciel (PR), o narcotráfico transformou Urucurituba na cidade mais violenta do interior do Estado, registrando-se assaltos e roubos à mão armada em plena luz do dia.  

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A escalada da violência é consequência do uso e venda de entorpecentes entre os jovens e não poupa estabelecimentos comerciais, residências e escolas da pequena cidade.