Dos pré-candidatos que ainda não foram oficializados em convenção partidária, o pastor Silas Câmara trava uma luta contra membros do rebanho evangélico no Amazonas. O polêmico apóstolo René Terra Nova teima em orientar seus pastores ‘franqueados’ do Ministério Internacional da Restauração a questionar a sua candidatura. Com isso, o apóstolo pode jogar areia na curva para que o carro de  Silas derrape antes de seu nome chegar à convenção oficial.

Terra Nova não é nenhum santo, mas tem influência na Omeam (a Ordem dos Ministros Evangélicos do Amazonas), e a tem usado para atrapalhar o desempenho de Silas. E enquanto a disputa no mundo espiritual não se resolve, entre os humildes mortais as campanhas estão nas ruas.

ROTTA DEPENDE DO CHEFE

Marcos Rotta aguarda em silêncio a decisão do ‘chefe’ Eduardo Braga para poder consolidar seu nome no PMDB e ganhar as ruas. Acostumada a ‘comer chão’ nas campanhas, sua pré-vice Conceição Sampaio andou dando piscadelas para adversários, mas se aquietou e também espera.

BRAGA EM MANAUS. É DELE  A PALAVRA FINAL

Depois de um giro pela Europa o senador Eduardo Braga retornou ao Brasil. Ele estará amanhã em Manaus disposto a colocar o dedo na sucessão do prefeito Arthur Neto. Depende de seu aval a candidatura do deputado Marcos Rotta. Braga ainda não descartou a possibilidade de ele mesmo concorrer à prefeitura de Manaus. 

 QUEM SAI NA FRENTE

Convenções partidárias já oficializaram alguns candidatos e definiram a pré-candidatura de outros. Serafim Corrêa e Marcelo Ramos saem na frente com a ‘carteirinha’ de candidato carimbada, mas vão precisar  correr muito chão   para tirar pelo menos o empate que os persegue nas enquetes de internet. Além dos dois, outras três candidatos ainda não oficializados dispõem de cacife eleitoral para desequilibrar o jogo: Marcos Rotta, Hissa Abrahão e Henrique Oliveira. Mas só Henrique tem um partido prá chamar de  seu e independência para se candidatar sem empecilhos. Além de um confortável cargo de vice-governador que lhe faculta disputar a eleição sem deixar a cadeira que pode lhe assegurar a governança do Estado em 2018.

DIFICULDADE DE HISSA NO PDT

Já Hissa Abrahão lida com oposiução dentro do seu próprio partido, o PDT e precisa mais do que nunca de sustentação econômica para sua campanha. Só que terá de correr atrás de recursos sob a lupa da Justiça Eleitoral.