Rotta pode renunciar candidatura cedendo lugar a Braga. Saiba porquê
Os pré-candidatos a prefeito de Manaus estão definidos, pelo menos até as convenções partidárias. A única duvida é o PMDB, onde o deputado Marcos Rotta vive o dilema de ser substituído no último momento pelo senador Eduardo Braga. O senador trabalha com duas opções: ganhar no tapetão do governador José Melo e assumir o governo do Amazonas até meados de agosto ou inicio de setembro ou se lançar candidato à prefeitura de Manaus. Como a legislação eleitoral é flexível, mesmo eventualmente homologado em convenção partidária, Marcos Rotta pode ser substituido até 20 dias antes da realização das eleições, por meio de renúncia. Anteriormente esse prazo era de 60 dias. Rotta não anda saitsfeito com essa possibilidade e pode nem participar da convenção partidária. Não quer ser boi de piranha.
ERRO DA JUSTIÇA ELEITORAL
Sabe o que um simples erro de digitação pode fazer numa campanha eleitoral? Criar uma incoerência astronômica. Pelo menos para o TSE, que ontem divulgou os limites para os gastos de campanha para Manaus em cifras astronômicas. Os vereadores, que andam ‘contando’ as economias dos últimos quatro anos para aplicar na reeleição, poderão gastar até R$ 26,8 milhões sem medo de serem enquadrados pela Lava Jato. Já os candidatos a prefeito, que estão apelando pra todas as mídias do facebook, que é de graça, estão autorizados a gastar 1/3 disso, R$ 8,97 milhões. E tudo porque o Abraão, candidato a vereador pelo PTC em 2012, foi vítima de um pequeno erro burocrático transformou R$ 2.850 em R$ 28,5 milhões.
CAMPANHA SEM CAMARADAGEM
O clima eleitoral anda mais do que morno; ninguém quer meter a mão no próprio bolso pra arriscar um mandato; assim como nenhum eleitor pessoa física quer apostar que existe candidato honesto como aquele do filme. Sabe o que isso significa? Nada. Porque na hora do ‘pega pra capar’ a vaga no Paço Municipal vai ser disputada a tapa. E as batalhas podem não acontecer no cara a cara do horário eleitoral, que será muito bem vigiado, mas no mundo virtual da internet. A guerra nos blogs e redes sociais já começa a esquentar, apontando para o rompimento de camaradagens vindas de velhas alianças políticas.
Multa de até R$ 30 mil
Segundo a legislação eleitoral, é proibida a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga, assim como também, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda na Internet envolvendo sítios de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos; sites oficiais ou hospedados por órgãos ou por entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
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Toda e qualquer infração à essa regra pode ser punida com multa no valor de R$ 5 mil a R$ 30 mil.
Por conta de mais um bloqueio do WhatsApp pela Justiça, o deputado Sandro Alex (PSD-PR) divulgou que o projeto de lei que proíbe a suspensão de qualquer aplicativo de mensagens instantâneas deverá ser votado pela Câmara Federal na primeira semana de agosto, após a volta do recesso legislativo.
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Sandro Alex é relator, na Comissão de Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Casa, dos projetos de lei que tratam do tema. O projeto, parado E
A GASTANÇA EM MANACAPURU?
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas agiu corretamente ao suspender as festividades comemorativas pelos 84 anos de Coari que ocorreriam nos dias 1º e 2 de agosto e que teriam como atração maior a dupla Simone & Simaria, conhecidas como “Coleguinhas”.
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Segundo o presidente da Corte, Ari Moutinho, Coari não reúne condições para esbanjar dinheiro com a dupla em razão da crise financeira que atravessa.
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No entanto, o tribunal não disse nada sobre a gastança da ordem de R$ 350 mil realizada pela Prefeitura de Manacapuru com a cantora gospel Damares e a dupla sertaneja Mateus e Kauan que embalam a 84ª Festa de Aniversário do município. Ao que se sabe, Manacapuru também vive crise econômica aguda, com a saúde e a educação em frangalhos.
ASSUNTOS: boi de piranha, Eduardo Braga, Manaus, marcos rotta
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.