“Um maluco beleza”, assim se pode descrever Rogélio Casado, um médico psiquiatra que acreditou que a loucura não é um mal em si mesma.  É ruim quando discriminada, segregada. Casado foi embora de manhã, quando o Sol ainda nascia. Viúvo da sua  Nivya Valente, que havia partido há 22 dias,   ele estava mais só do que sempre se sentiu. Não lutava apenas contra uma doença que o colocou  na UTI por alguns dias. Lutava contra a solidão. Éramos apenas velhos conhecidos, com a mesma idade, os  mesmos sonhos, a mesma loucura. Mas diferentemente de mim, ele era um bom louco, assim como o descrito na bela composição de Raul Seixas:   
 

As homenagens do Portal do Holanda  ao grande homem, médico e "maluco beleza"  Rogélio Casado (  * 6 de janeiro de 1953  +17 de maio de 2016) - RH

BRAGA NÃO DESISTE

Ele pode até não pensar em ser candidato a prefeito de Manaus, mas insinua em seu perfil no twitter @EduardoBraga_AM que não está ‘morto’ para a política. Na segunda-feira postou na rede social, junto com uma foto durante encontro com os garis da prefeitura: “Meu forte abraço para esses trabalhadores incansáveis que, empunhando suas vassouras, estão sempre prontos a manter limpas as ruas, praças e logradouros, com muito amor e dedicação por nossas cidades. Salve 16 de maio - Dia do Gari!” E tem dedicado as últimas semanas a posts sobre seus feitos na administração estadual.

 PRACIANO, DOENTE E SOZINHO

Na política Praciano foi um combatente constante contra a corrupção praticada por políticos e gestores públicos. Em seus mandatos de vereador de Manaus e deputado federal pelo Amazonas esteve à frente de ações contra a corrupção que o levou a se destacar na Câmara Federal. Por suas posições firmes tornou-se o puxador de votos do PT local. Mas acabou cometendo erros políticos que o levaram à derrota. O primeiro, a defesa intransigente do governo do seu partido, o PT. O segundo, acreditar no ‘conto de sereia’ do senador Eduardo Braga, que ao lançá-lo candidato ao Senado em 2014 só queria se ‘vingar’ da dureza dos seus discursos contra sua administração no governo. Hoje Praciano precisa de ‘feijoada de amigos’ para pagar seu tratamento médico, enquanto Braga responde por desvio de milhões de reais.