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G20: tomaremos medidas imediatas para facilitar comércio de bens essenciais

Por Estadão Conteúdo (Agência Estado)

30/03/2020 13h44 — em
Mundo



Os ministros de Comércio e Investimentos do G20 e de países convidados afirmam em comunicado divulgado nesta segunda-feira, 30, que o coronavírus é um "desafio global e requer uma resposta global coordenada". Após reunião extraordinária de líderes do grupo no dia 26, os ministros tiveram hoje videoconferência, na qual discutiram uma resposta conjunta à pandemia e a seus efeitos, prometendo medidas para facilitar o comércio de bens essenciais.

"Agora mais do que nunca é a hora de a comunidade internacional reforçar a cooperação e a coordenação para proteger a vida humana e lançar os fundamentos para uma recuperação forte e sustentável, equilibrada e inclusiva do crescimento após a crise", afirma o comunicado conjunto.

As autoridades dizem que monitoram e avaliam o impacto da pandemia sobre o comércio. Além disso, dizem que trabalham ativamente para garantir a continuidade no fluxo de suprimentos médicos e equipamentos, bem como de produtos agrícolas e outros produtos e serviços essenciais entre as fronteiras, "para apoiar a saúde de nossos cidadãos". "Em consonância com as exigências nacionais, adotaremos medidas necessárias imediatas para facilitar o comércio desses produtos essenciais", dizem os ministros, que prometem também atuar contra eventuais abusos nos preços.

Os ministros dizem ainda estar preocupados com o impacto do covid-19 sobre os países mais vulneráveis, "notadamente na África e em pequenas nações insulares". Também mostram cautela com os desafios para trabalhadores e empresas, "particularmente os mais vulneráveis". Com isso, prometem garantir uma resposta coletiva para apoiar as pequenas e médias empresas e reconhecem a importância do fortalecimento dos investimentos internacionais.

"Nós concordamos que as medidas designadas para enfrentar o covid-19, se consideradas necessárias, precisam ser direcionadas, proporcionais, transparentes e temporárias", afirmam, dizendo também que elas não podem criar barreiras ao comércio ou prejudicar as cadeias globais de suprimento, mas sim respeitar as regras da Organização Mundial de Comércio (OMC).

Os ministros dizem que buscarão mitigar os impactos da pandemia para o comércio e o investimento internacionais, buscando manter os mercados abertos. Também afirmam que monitorarão os impactos da pandemia sobre o comércio, o investimento e as cadeias globais de valor.


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