Filme romântico de Lírio Ferreira ‘Sangue Azul’
Um circo é armado na ilha de Fernando de Noronha. Lírio Ferreira filmou essa imagem e narrou seus desdobramentos amorosos em Sangue azul, seu novo filme, totalmente rodado na "ilha vulcânica oceânica no meio do caminho entre o Brasil e a África", como ele mesmo decreveu antes da aplaudida projeção no Paulínia Film Fest, na noite da sexta-feira.
Diretor de Baile perfumado (1996), o cineasta dedicou a projeção de Sangue azul a Ariano Suassuna, "um cidadão maravihoso, com quem a gente brigou muito, que sempre lutou para preservar a cultura brasileira em sua essência".
Sangue azul ficará conhecido como um filme do "cinema pernambucano", mas teve a participação de artistas de diversos estados e países. No festival, o produtor Renato Ciasca, paulista, disse que é uma obra no estilo "Oxe, meu!" (misturando expressões típicas respectivamente do Recife e de São Paulo). Ele alertou ainda que "não está fácil fazer cinema de arte no Brasil".
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