Manaus / AM - O grupo da facção criminosa Família do Norte preso nesta terça-feira (10) em um sítio de luxo no km 52 da AM-010 faturava entre R$660 e 700 mil por mês. O dado foi divulgado pela Polícia Civil ao apresentar os suspeitos.

De acordo com o delegado do 23º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, as investigações sobre a ação dos homens durou cerca de 20 dias e foi confirmado que Alan Sérgio Martins Batista, 33, e Josué Moraes de Almeida, 29, eram os líderes maiores, enquanto Edson Benedito da Silva, 44, e Messias Rocha de Araújo, 20, auxiliavam os crimes que aconteciam principalmente na região Centro-Sul da capital além de comércio para outros Estados, entre eles, uma das principais rotas: O Rio Grande do Norte.

Os homens tinham sua sede em um apartamento próximo a Delegacia mas teriam se escondido no sítio após o delegado ser baleado em Manaus. No local foram encontrados

O grupo foi autuado em flagrante por associação criminosa, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e organização criminosa. Em pesquisa ao Sistema foi confirmado que Josué também já possuía mandado de prisão temporária em aberto por homicídio, expedido no dia 13 de abril deste ano, pelo juiz Mauro Moraes Antony, no Plantão Criminal, crime que deve responder agora.