Depois de uma digital influencer adolescente acusar Mc Mirella de tentar aliciá-la para a prostituição, a funkeira entrou na mira do Ministério Público Federal.

O órgão instaurou uma investigação sobre a possível participação de Mirella em prática de tráfico internacional de crianças e adolescentes para fins sexuais.

O procurador da República Wesley Miranda Alves determinou a instauração de uma 'notícia fato', frisando ter sido informado sobre o caso pelas próprias redes sociais, onde tomou conhecimento de vídeos e mensagens postados por "uma das supostas vítimas", e solicitou que o caso seja remetido à Procuradoria da República no Município (PRM) de Foz do Iguaçu, no Paraná, onde mora a adolescente que fez a denúncia.

Na última semana, a jovem divulgou em suas redes sociais uma conversa  que teve com Mc Mirella  via direct do Instagram, no ano passado, quando ainda tinha 16 anos. No bate-papo, Mirella teria oferecido até R$ 5 mil para que a menor de idade viajasse e passasse um final de semana com um "amigo" identificado por ela como um "dono de um shopping" no Paraguai. A garota recusou a proposta.

Em vídeo, a jovem afirmou que percebeu nas entrelinhas o que estava acontecendo e, segundo ela, sentiu que Mirella estaria tentando vender o seu corpo para o tal empresário, ganhando algum dinheiro em troca da negociação caso a garota aceitasse.

A jovem pediu, após a situação viralizar nas redes sociais, que não utilizem a imagem dela e desativou sua conta no Instagram. A adolescente havia relatado que o homem sobre o qual Mirella estava falando já havia a abordado através de mensagens, oferecendo quantias "estranhas" e incompatíveis com o número de seguidores que ela tinha na época.

Versão da funkeira

Mc Mirella gravou um pronunciamento no YouTube, classificando as acusações da jovem como 'absurdas', e confirmou a existência da conversa, afirmando que ela estava apenas convidando a garota para fazer presença VIP e que não sabia que ela era menor de idade.

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