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Após 16 horas de viagem e inspeção, 34 cavalos desembarcam para Rio-2016

Por Agência O Globo

30/07/2016 6h52 — em
Esportes



Após mais de 16 horas entre deslocamentos, viagem e inspeções, os primeiros atletas do hipismo finalmente puderam descansar em Deodoro, a partir desta madrugada. Os cavalos da modalidade CCE foram os primeiros a conferir as instalações do parque equestre. As competições começam dia 6 de agosto, e os demais competidores chegarão ao longo da semana. Os primeiros animais a chegar ao Rio, todos do Concurso Completo de Equitação, . Na classe executiva, ganharam até refresco de maçã. Outros nove voos trarão cerca de 200 competidores equestres para a competição na Zona Oeste da cidade.

Ao todo, 34 cavalos de 10 nações diferentes desembarcaram às 23h de sexta-feira no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Os animais foram submetidos a inspeções por funcionários do ministério da Agricultura, que haviam decidido fazer operação tartaruga, em protesto por mudanças na direção da pasta. A liberação, que levava em conta todo o material trazido no voo, só aconteceu quase quatro horas depois da chegada. A demora excessiva poderia estressar os cavalos, porém o tempo padrão do procedimento foi pouco excedido.

Um forte esquema de segurança foi usado no transporte dos animais do Galeão até Deodoro. Com a presença de batedores, dois carros da polícia federal, dois veículos da Rio-2016, os quatro caminhões foram escoltados até o local de competição.

Ao chegar em Deodoro, estava prevista a inspeção pelos membros da comissão veterinária dos Jogos, que verificam as condições dos animais. Durante toda a estadia dos cavalos, eles serão inspecionados diariamente. A temperatura, por exemplo, é medida duas vezes ao dia.

— O principal a ser feito é deixar o animal descansar, assim como os humanos após uma longa viagem. No correr dos dias, nós e a equipe de veterinários de cada um faremos inspeções. Temos que verificar as condições, se estão comendo bem, se há algum tipo de sintomatologia. Qualquer coisa de anormal tem que ser comunicada — explicou Thomas Wolff, presidente da comissão veterinária dos jogos, que chegou na quinta-feira para verificar as cocheiras e a área veterinária do complexo. — Precisavam fazer alguns últimos ajustes, mas estava tudo pronto para receber os animais.

Até as vésperas do início das competições, os cavalos podem ser cortados dos Jogos caso venham a apresentar algum problema de saúde. Desta forma, o cavaleiro ou a amazona também ficam fora da Olimpíada.

Assim como os demais atletas, os animais são submetidos a exames antidoping de sangue e urina, por meio de sorteio ao longo da competição. As amostras são encaminhadas para o laboratório especializado credenciado pela Federação Internacional Equestre (FEI, em inglês).


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