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Vasco chega nesta segunda-feira à Bolívia e faz parada estratégica

Por Agência O Globo

18/02/2018 20h02 — em
Esportes



Levando consigo uma robusta vantagem por ter vencido o jogo de ida por 4 a 0, o Vasco desembarca hoje em solo boliviano, onde na quarta-feira enfrenta o Jorge Wilstermann na partida de volta da terceira fase da Libertadores. A delegação cruz-maltina ainda não vai a Sucre, palco do reencontro com o time boliviano, porque tem uma estratégia para minimizar os efeitos da altitude: fazer escala de um dia em Santa Cruz de la Sierra, que não tem altitude significativa.

— Chegaremos a Sucre apenas no dia do jogo. Estudos mais recentes mostram que os efeitos são menores quando se adota essa estratégia. Uma das nossas maiores preocupações é com a velocidade da bola. É uma situação técnica, que pode interferir diretamente no resultado do jogo — comentou o preparador físico vascaíno, Ricardo Henriques.

Treino fechado

Como Sucre está a 2.810 metros acima do nível do mar, o confronto servirá como a primeira prova de fôlego para o time do técnico Zé Ricardo nesta Libertadores. A equipe tem somado boas apresentações e precisa dar o último passo para confirmar a presença na fase de grupos. Se passar, cairá no grupo 5, que tem Cruzeiro, Racing, da Argentina, e Universidade de Chile.

Além de tudo, o fôlego será colocado à prova contra uma equipe que é mais velha, mas está biologicamente acostumada ao ambiente. O time titular vascaíno — caso Zé Ricardo mantenha a base escalada até aqui na Libertadores — tem média de idade de 24,9 anos (sem contar o goleiro Martín Silva), enquanto a média do Jorge Wilstermann (olhando a escalação do 4 a 0 na ida, também sem contar o goleiro) é de 25,9 anos.

— Na Libertadores, a gente tem que estar ligado a todo momento. O clube está oferecendo a melhor estrutura possível para a gente chegar lá e fazer um grande jogo. Tem o probleminha da altitude, mas estamos preparados para qualquer situação —garantiu o meia Evander, que, aos 19 anos, tem sido um dos destaques vascaínos na competição e já fez dois gols.

Mesmo sem nunca ter entrado em campo na altitude, ele aposta que, na hora que a bola rolar, os efeitos do ar rarefeito vão ser esquecidos.

— Não vai ter muita diferença, mesmo sendo a 2.800 metros, acho. Não chega a assustar. Dentro de campo as coisas acontecem naturalmente e acabamos esquecendo a altitude — comentou.

Antes da viagem de hoje de manhã, o Vasco fez ontem, no CT de Vargem Grande, um treino fechado que serviu para aparar as arestas na equipe. O trabalho é intenso para não deixar o nível de desempenho cair. Afinal, o Vasco já fez três jogos, não levou gol e balançou as redes 10 vezes. Vale lembrar que a classificação virá mesmo em caso de derrota para o Jorge Wilstermann por até três gols de diferença.

— O grupo todo tem assimilado bem o que o Zé Ricardo passa. A gente vem vivendo uma grande fase e não quer sair dela. Está todo mundo bem situado nisso. Estamos tentando manter a maior humildade possível para permanecer nessa fase por um bom tempo — avisou Evander.


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