Atlético-MG corta 25% dos salários do time e não prevê devoluções em acordo
BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) - O Atlético-MG anunciou na noite deste domingo (29) que reduzirá os salários dos jogadores em 25%. A medida foi determinada por Sérgio Sette Câmara, presidente do clube, e contou com crivo de Castellar Guimarães, à frente do Conselho Deliberativo. Ainda não houve assinatura de um acordo e nem homologação do acordo por meio do Safemg (Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado de Minas Gerais). No entanto, já houve um comunicado por parte do diretor de futebol Alexandre Mattos aos jogadores e à comissão técnica. O corte na remuneração dos jogadores ocorrerá enquanto durar a paralisação do calendário local por causa da pandemia do coronavírus. Não haverá devolução do valor aos funcionários neste período, como ocorrerá nos acordos firmados por Fortaleza e Ceará com os seus jogadores e membros da comissão técnica. "Sim, a redução será apenas durante a paralisação por causa da pandemia. O sindicato foi acionado, mas a situação de urgência e de singularidade impõe a adoção das medidas. Aqui não devemos nos apegar a um ou outro artigo de lei. Há que se compreender o sistema e a excepcionalidade", disse Lásaro Cândido Cunha, vice-presidente do Atlético-MG, à reportagem. A reportagem consultou fontes ligadas a atletas e ao técnico Jorge Sampaoli. Todos informam que foram comunicados pela diretoria de futebol no decorrer da tarde de domingo. Isso, contudo, não significa que houve consenso entre as partes. Até então, Sette Câmara e Alexandre Mattos não haviam sinalizado o fato aos funcionários.
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