O governador José Melo, candidato à reeleição pelo Pros, participou na quarta-feira, dia 20 de agosto, do ciclo de debates organizado pela classe empresarial amazonense e firmou compromissos para reduzir a burocracia e melhorar a capacidade logística e de investimentos do Estado.

O encontro foi organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), Federação da Agricultura do Estado do Amazonas (Faea) e a Associação Comercial do Amazonas (ACA) com o objetivo de apresentar as reivindicações do segmento.

Melo afirmou que vai batalhar junto com o setor para a autonomia da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e a inclusão de representantes do Estado no grupo de trabalho do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio (MDIC) que libera os Processos Produtivos Básicos (PPB) para projetos industriais.

Segundo José Melo, a autonomia da Suframa é primordial para avanços na indústria local, aproveitando a fase de interesse crescente dos investidores com a prorrogação da Zona Franca e o fim da guerra fiscal com São Paulo. Somente no último mês, 17 empresas fizeram consultas ao governo do Amazonas interessadas em se instalarem no Polo Industrial de Manaus, conforme Melo.

"Quero ser o governador do diálogo com a classe empresarial. Somente dessa forma poderemos avançar. Lanço o desafio a vocês de juntos lutarmos pela autonomia da Suframa. A exemplo da Zona Franca, quando a união de forças foi indispensável para nossa vitória, acredito que juntos poderemos resolver essa questão que tanto nos aflige", disse.

O candidato da coligação 'Fazendo mais por nossa gente' para o governo defendeu a liberação dos recursos contingenciados da autarquia e a distribuição para Manaus e o interior. "Também vamos dar prioridade à integração do sistema de educação com a atividade produtiva, como defendem os empresários. Vamos lutar junto para que os recursos de P&D venham", disse Melo.

José Melo destacou ainda seu projeto de implantação da unidade gestora de logística para que empresários e governo encontrem alternativas para reduzir o custo amazônico, além da implantação de áreas alfandegada no porto público de Manaus. "Eu me proponho a unir com o setor e defender isso que é fundamental para a vida das empresas. Porque é dai que vem os impostos para saúde, educação e os recursos necessários para o Amazonas avançar", afirmou.