Voucher do coronavírus ainda depende de aprovação do Senado e decreto de Bolsonaro
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse nesta sexta-feira (27) que o pagamento dos R$ 600 de auxílio emergencial por causa da pandemia do coronavírus ainda tem um caminho burocrático até que possa chegar a trabalhadores informais afetados pela crise. A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (26) projeto que prevê concessão durante três meses deste auxílio e de R$ 1.200 para mães responsáveis pelo sustento da família. No entanto, para que possa começar a ser pago o "coronavoucher", como a ajuda foi apelidada, ainda é preciso que o texto seja aprovado pelo Senado, o que só deve acontecer na próxima semana. Além disso, é preciso que o governo federal edite um decreto com o detalhamento das regras de pagamento. "Já tivemos milhões de pessoas que e foram até as agencias para perguntar sobre este benefício. Por isso estamos falando que precisa do Senado e do decreto porque, senão, certamente hoje teremos pessoas lá", disse Guimarães, segundo quem está se discutindo ainda o modelo como o pagamento será feito. Segundo ele, o mais provável é que se faça um escalonamento para evitar a ida simultânea de todos os beneficiários no mesmo dia. Também pode haver transferência para outros bancos. O presidente da Caixa afirmou que, por causa da capilaridade do banco, com 26 mil pontos de venda, é ela quem efetuará o pagamento em suas agências, casas lotéricas, correspondentes e pelo celular. Ele disse que agências do INSS e do Banco do Brasil também poderão ajudar no pagamento futuro. "Vários milhões de brasileiros não têm conta em banco. Onde eles irão? Na Caixa ou numa lotérica da Caixa Econômica Federal." O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que, no entanto, não ficou para responder a perguntas dos jornalistas.
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