Saída de Maria Silvia é 'quase natural', admite ministro
BRASÍLIA - Um ministro da cúpula do governo disse ao GLOBO, nesta sexta-feira, que foi "quase natural" a saída de Maria Silvia Bastos Marques da presidência do BNDES. Segundo ele, a executiva vinha sendo alvo de fortes pressões do mercado, também do Tribunal de Contas da União (TCU), o que juntou com a situação de fragilidade do governo Michel Temer.
— Não creio (que fragilize o governo). É quase natural — diz ministro sobre saída de Maria Silvia.
Além da perda de força do governo com as revelações do dono da JBS que atingiram Temer, o TCU decidiu, dias antes de divulgada a delação da JBS, abrir uma tomada de contas especial para investigar suposto favorecimento à JBS por parte do BNDES. Tudo isso teria, segundo o ministro, acelerado a saída de Maria Silvia do comando do banco.
— Muita pressão sobre ela: mercado, TCU, investigações.... — completou o ministro.
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