Ferrari de modelo raro vai a leilão e deve ser vendida por US$ 45 milhões
NOVA YORK - A paixão por Ferraris clássicas pode atingir valores inimagináveis. Uma Ferrari vermelha fabricada em 1962, do modelo 250 GTO, vai a leilão em agosto, em um evento na Califórnia, nos Estados Unidos, e a expectativa é que seja vendida por US$ 45 milhões. Caso se confirme, será o maior valor já alcançado em um leilão por um carro antigo, ou vintage, como é a moda agora.
A Ferrari fabricou apenas 36 unidades desse modelo, entre os anos de 1953 e 1964, usado em corridas. Em 2014, um carro fabricado em 1963 foi vendido por US$ 38,1 milhões pela casa de leilões Bonhams. Uma outra versão de 1963 foi vendida por US$ 70 milhões em uma transação privada, segundo a Sotheby’s.
O dono da Ferrari que vai a leilão agora é um ex-funcionário da Microsoft, Greg Whitten, que hoje é presidente do conselho de administração da empresa de softwares Numerix e comprou o carro em 2000. O corredor Edoardo Lualdi-Gabardi e Gianni Bulgari, que comandou a empresa de joias por duas décadas, também já foram proprietários.
Segundo a Sotheby’s, responsável pelo leilão, a Ferrari competiu em muitas corridas e ganhou um campeonato italiano em 1962. O carro ainda tem o motor original, assim como a caixa de marchas.
O valor pago por Whitten em 2000 não foi divulgado. Nos anos 90 e no início dos anos 2000, no entanto, Ferraris como essa eram vendidas por US$ 10 milhões ou menos.
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