WASHINGTON - A diretoria executiva do FMI aprovou, nesta quarta-feira, uma linha de crédito de US$ 50 bilhões para a Argentina, oficializando o maior empréstimo da história da instituição. A decisão permite às autoridades argentinas acessar US$ 15 bilhões, segundo o comunicado. Deste total, US$ 7,5 bilhões (a metade) serão usados para apoio orçamentário.

A decisão permite que as autoridades argentinas retirem de imediato US$ 15 bilhões, de acordo com o comunicado. A metade do montante (US$ 7,5 bi), será usado como apoio orçamentário. Os outros US$ 35 bilhões estarão disponíveis ao longo da duração do acordo, sujeito a revisões trimestrais da diretoria executiva do Fundo.

O Fundo informou ainda que o governo argentino indicou a intenção de retirar a primeira parte do acordo, mas que vai considerar o restante com caráter preventivo.

O presidente Mauricio Macri solicitou a ajuda do FMI no início de maio diante das fortes perdas registradas pelo peso, em meio à venda generalizada dos mercados emergentes e preocupações com a economia do país. O peso teve desvalorização de mais de 32% ao longo do ano, tornand-se a moeda com pior desempenho entre os mercados emergentes.

El presidente Mauricio Macri solicitó la ayuda del FMI a principios de mayo ante las fuertes pérdidas que registraba el peso, en medio de una venta generalizada de los mercados emergentes y preocupaciones sobre la economía de Argentina. El peso se ha depreciado más del 32 por ciento en lo que va del año, lo que lo convierte en la moneda con peor desempeño de los mercados emergentes.