BRASÍLIA - No evento de entrega da agenda legislativa de 2018, dirigentes da Confederação Nacional da Indústria () vão cobrar que os presidentes da Câmara, (DEM-RJ), e do Senado, (PMDB-CE), deem prosseguimento a tramitação da proposta de emenda constitucional da . O entendimento do setor, é que a Constituição proíbe apenas a promulgação de PECs durante período de intervenção federal, como a que ocorre no Rio de Janeiro, mas não veda a tramitação e até votação nas duas Casas.

A retomada da reforma da Previdência será o ponto principal da agenda com 129 projetos em tramitação no Congresso, e que terão impacto positivo no ambiente de negócios e na retomada da economia a curto e médio prazos. Desses 129 projetos, a CNI está priorizando uma pauta mínima dom 14 projetos que estão com tramitação mais avançada na Câmara e Senado .

A prioridade para as reformas da Previdência e tributária, mesmo que em ano eleitoral, segundo os empresários, tem como motivação o fato de que se não forem feitas agora terão que ser feitas no ano que vem, e quando mais o tempo passa, mais a situação se agrava no caixa do governo e na suspensão de investimentos. A retomada da tramitação da reforma da Previdência, dizem os dirigentes da CNI, vai depender da boa vontade de Rodrigo Maia e Eunício oliveira.

Eunício, entretanto, já anunciou, em plenário, que a tramitação de todas as PECs no Senado serão suspensa até que seja concluída a intervenção na área de segurança no Rio de Janeiro.

No evento participam o presidente da CNI, Robson Andrade, Rodrigo Maia , Eunício Oliveira e o senador Armando Monteiro (PTB-PE), ex-presidente da CNI.

Além da reforma da previdência, os projetos mais urgentes para a indústria no Congresso são a nova lei de licitações, marco legal das agências reguladoras, lei nacional de licenciamento ambiental . A CNI apoia também da lei que permite a desoneração das empresas.