Dor na lombar? Cuidado, ela pode indicar problemas sérios
Um dos problemas que tem se tornado cada vez mais comuns tanto entre jovens quanto em pessoas de mais idade é a lombalgia. Ela corresponde a um conjunto de sintomas que provocam fortes dores na região inferior da coluna e que podem até comprometer a mobilidade.
A dores podem aparecer subitamente e perdurar por longos períodos ou ainda se manifestar de tempos em tempos com certa frequência. De acordo como o clínico geral Paulo Sampaio do Hapvida Saúde, a lombalgia pode apresentar de duas formas: “Há dos tipos de lombalgia: aguda e crônica. A forma aguda é o "mau jeito". A dor é forte e aparece subitamente depois de um esforço físico. Ocorre na população mais jovem. A forma crônica geralmente acontece entre os mais velhos; a dor não é tão intensa, porém, é quase permanente”, explica.
Os fatores que podem desencadear o problema, podem ser variados incluindo a genética, má postura, sedentarismo, esforço físico em excesso, obesidade, fumo, síndromes depressivas, trabalho repetitivo e até gravidez. Segundo o médico, na maioria dos casos, a lombalgia indica um desvio na coluna ou uma ou mais hérnias de disco, por isso, é importante consultar um ortopedistas e realizar exames específicos em casos de dor intensa.
Na maioria dos casos, a lombalgia é tratada com ajuda de fisioterapias, analgésicos e relaxantes musculares. E só em último caso é que as cirurgias são indicadas.
“Na crise aguda de lombalgia, o exercício está totalmente contraindicado. Deve-se fazer repouso absoluto, deitado na cama. Uma alternativa é deitar de lado em posição fetal (com as pernas encolhidas). Não estão indicados na fase aguda: tração, manipulação, RPG, cinesioterapia, alongamento e massagem. Quanto mais bem feito o repouso, menos medicamentos são necessários. Obviamente, deve-se tratar a causa da lombalgia”.ou quando existem alterações perda de controle para urinar e defecar”.
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