Unesco propõe reconstrução em 3D de peças queimadas no Museu Nacional
A chefe da Missão de Emergência da Unesco criada para recompor o Museu Nacional, Cristina Menegazzi, disse nesta terça-feira (18), em Brasília, que o acervo pode ser reconstruído com doações de outros museus e pelo uso de tecnologias avançadas, como impressoras 3D.
Segundo o G1 DF, Cristina disse que alguns objetos do acervo são únicos, mas outros são duplicatas, ou seja, vários do mesmo tipo e que estes acervos podem ser reconstituídos com doações de outros museus do mundo que tenham coleções similares. Quanto às peças que foram completamente destruídas, a chefe da missão sugeriu o uso de tecnologias avançadas “para que o público possa voltar a ver a coleção em sua integralidade”, como as impressoras 3D: “A ideia para as obras que são únicas, que não se podem resgatar, é utilizar as informações que já existem – no inventário ou em livros – para reconstituí-las materialmente com as tecnologias 3D, por exemplo.” “O que importa no acervo são as informações sobre aquelas obras, e não apenas a materialidade delas” completou.
O Museu Nacional foi atingido por um incêndio no dia 2 deste mês. O prédio histórico de dois séculos foi residência da família real brasileira e tinha um dos acervos mais importantes do país.
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