PSDB marca para março prévias para definir candidato à Presidência
BRASÍLIA — O governador de São Paulo e presidente nacional do PSDB, , marcou para o dia 4 de março as para escolher o candidato do partido à Presidência da República. Até agora, se colocaram como pré-candidatos o próprio Alckmin e o prefeito de Manaus, . A votação será realizada nos diretórios municipais do em todo o país.
O prefeito de São Paulo, João Doria, que havia demonstrado interesse em concorrer ao cargo, agora se movimenta para disputar o governo de São Paulo, mas setores do mercado ainda não descartam sua candidatura ao Planalto.
O regimento das prévias será aprovado em uma reunião da Executiva nacional, no dia 7 de fevereiro. Já os debates entre os dois candidatos acontecerão em centros eleitorais estratégicos, para movimentar a militância, a partir de 19 de fevereiro.
A data escolhida para as prévias é no último domingo antes do prazo da janela partidária, quando o PSDB espera já estar com o nome do candidato ao Planalto definido para evitar defecções e atrair mais deputados para a legenda.
— O PSDB tem 1,5 milhão de filiados habilitados a votar, mas depois de um pente fino só temos o contato de telefone e e-mail de cerca de 650 mil. Isso não impede que no dia da votação, nos diretórios municipais, quem estiver com documentação da filiação em dia vá votar — explicou o secretário geral do PSDB, deputado Marcus Pestana (MG).
Virgílio não concorda com algumas regras que constam da minuta que lhe foi enviada. Ele quer mudar a norma que veta a realização dos cinco debates entre ele e Alckmin em São Paulo e em Manaus, base eleitoral dos dois candidatos.
— Alckmin não quer que eu debata com ele em São Paulo e, para evitar São Paulo, incluíram o veto em Manaus, por ser administrada por mim. Manaus tem 13 mil filiados e São Paulo tem 320 mil. Não posso abrir mão de entrar em São Paulo, Manaus e Rio, onde minha candidatura tem apoiadores. E Manaus tem um peso simbólico, o mundo inteiro está de olho aqui por causa da biodiversidade — reclamou, ao ler o documento enviado agora a tarde.
Ele também não concorda com a limitação de temas nos debates — educação, saúde, segurança e outros. Quer incluir temas das duas gestões, dele em Manaus, e de Alckmin em São Paulo. Quer incluir também questões como sua defesa da liberação da maconha, e que a venda seja controlada pelo Estado.
— Quero evitar a pasteurização e a mediocridade do debate. Para resgatar o partido, mobilizar a militância e ocupar espaço na mídia, é preciso que saibam quais são nossas ideias, não só respostas ditadas por marqueteiros. Eu quero poder comparar as duas gestões — disse Virgílio.
O pré-candidato disse que vai analisar a minuta com as regras e encaminhar propostas de mudança para a decisão da Executiva.
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