O 1º Fórum de Cidades Amazônicas reuniu esta semana em Manaus, no Amazonas, cerca de 800 prefeitos e representantes dos municípios da região. O resultado dos debates se transformou em um pacto pelo desenvolvimento sustentável.

Entre os compromissos firmados está a busca de recursos para a implementação de políticas públicas na área de saneamento básico e a gestão de resíduos sólidos. A geração de renda e a melhoria da qualidade de vida dos 23 milhões de habitantes da Amazônia Legal também são desafios assumidos pelos prefeitos.

Arthur Virgílio Neto, prefeito de Manaus, defendeu a importância de pensar o desenvolvimento econômico e científico em sintonia com a preservação da floresta.

Sonora: “Nós temos biodiversidade em todo lugar. Porque não pensarmos na exploração racional, lógica, não predatória, jamais predatória, de algo que exige sustentabilidade, que é a produção de fármacos, a produção de cosméticos, a produção de biojóias que vem da biodiversidade. Porque nós não entendermos que se esse mundo se desequilibra esse rio lindo que vocês estão vendo vai secar.”

As prefeituras das cidades amazônicas se comprometeram a intensificar o diálogo com o setor produtivo, organizações da sociedade civil e parceiros internacionais. Elas pretendem potencializar os ativos ambientais como insumo para geração de emprego e renda.

O 1º Fórum de Cidades Amazônicas foi promovido pela Prefeitura de Manaus, com a parceria da Fundação Konrad Adenauer e a rede ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade.

O próximo encontro será realizado em maio de 2020, em Porto Velho.