Irmã de mulher morta pelo marido conta versão por trás de história que passou no "Cidade Alerta"
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Depois do caso de Danielle dos Santos Barbosa, que foi estrangulada até a morte pelo marido Bruno em Belo Horizonte (MG), repercutir na mídia após o homem confessar o crime e afirmar que a motivação teria sido porque Danielle teria revelado que trabalhava como prostituta, a família da vítima procurou o Portal do Holanda para contar a real versão da história.
De acordo com a irmã de Daniele, Fernanda, a vítima nunca havia trabalhado como garota de programa. Na verdade, Daniele era faxineira em uma empresa de terceirização especializada em limpeza profissional. Mas mesmo após sua morte, a jovem recebeu uma acusação da qual não pôde se defender. Segundo a sua família, mantinha uma relação doentia e já vinha lhe batendo há anos.
"Minha irmã sempre foi trabalhadora, e morreu porque voltou para o cara que estava a ameaçando de impedi-la de ver os filhos", disse Fernanda. "Nesses 7 anos de relacionamento, ele sempre bateu nela, inclusive quando estava grávida. Registramos boletins de ocorrência dessas agressões, inclusive há um processo que minha irmã abriu contra ele sobre a Lei Maria da Penha", afirmou a irmã.
"Todas as vezes que ele batia nela ele tentava estrangulá-la. E para ela voltar pra ele, ele ia atrás onde ela estava morando e pegava os filhos, ameaçando com eles", relatou.
Fernanda contou ainda que a família de Daniele entrou na Justiça para ficar com a guarda das três crianças que ela deixou. "A avó paterna quer ficar com os dois mais velhos. E as crianças tem apenas 4 anos, 3 anos, e a mais nova, 11 meses", disse. Ela chegou a afirmar que a mãe de Bruno chegou a queimar todas as roupas da vítima. "Para enterrá-la, tivemos que comprar roupa para ela. Para você ver o nível de humilhação que nós tivemos que passar".
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