Força - Tarefa Humanitária em Roraima luta contra preconceito a refugiados
O general do Exército Eduardo Pazuello, coordenador da Força-Tarefa Humanitária do Governo Federal em Roraima, trabalhou nos últimos dias com o Ministério Público Federal para estimular a solidariedade de brasileiros com venezuelanos que entram no Brasil fugindo da crise política e econômica na Venezuela. As ações para agilizar a transferência dos que já estão em abrigos em Boa Vista para outros Estados foram intensificadas nas ultimas horas. O alivio veio com a decisão da ministra Rosa Weber, que rejeitou pedido do governo de Roraima para fechar a fronteira do estado com a Venezuela, embora permaneçam as restrições da Justiça Federal a entrada de novos refugiados no Pais.
A preocupação agora é com com as ações do governo de Roraima que preveem, entre outras medidas, o aumento na fiscalização para veículos venezuelanos e a desocupação de prédios públicos. Há um receio de que isso aumente a xenofobia contra os imigrantes.
Para o êxito da ação humanitária é necessário solidariedade da população com os refugiados e não ódio, pregam os membros os militares envolvidos na operação de apoio aos refugiados.
Atualmente são cerca de 5 mil refugiados, grande parte precisando de abrigos. A principal missão do general Pazuello é coordenar a Força Logística Humanitária de Roraima, dentro da Operação Acolhida.
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