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Dois dias depois, Temer não fala sobre chacina no Pará

Por Agência O Globo

26/05/2017 17h05 — em
Brasil



BRASÍLIA - O presidente Michel Temer ainda não se pronunciou sobre a chacina em fazenda do Pará que deixou dez mortos há dois dias. Familiares e policiais se acusam de serem recebidos a tiros na última quarta-feira, em Pau D'Arco. Em janeiro, o peemedebista demorou quatro dias para falar sobre o massacre no presídio de Manaus, com 60 mortes brutais. Quando falou, chamou de "acidente pavoroso".

Nesta sexta-feira, dia em que as dez vítimas foram enterradas, 29 policiais envolvidos na ação que matou dez pessoas na fazenda foram afastados pela secretaria de segurança local. A secretaria sustenta que a polícia foi recebida a tiros quando iria cumprir 16 mandados de prisão na fazenda Santa Lúcia, no sudeste do estado. Os familiares dos mortos rebatem a acusação. O Ministério Público paraense investiga o caso.

Temer ou o Palácio do Planalto ainda não mencionaram o caso de jeito algum nesses dois dias. Em janeiro, ele levou quatro dias para comentar o massacre em carceragem de Manaus, que matou 60 presos barbaramente. O presidente chamou o fato de "acidente pavoroso". A reação negativa fez Temer publicar no Twitter sinônimos da palavra, tentando se explicar. No mesmo mês, mais 70 detentos seriam assassinados brutalmente em presídios de Roraima e Rio Grande do Norte.


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