Bloco do Caldeira dá tom saudosista ao Carnaval de rua em Manaus
Tradicional ponto de encontro da velha guarda do samba, boêmios e até mesmo turistas, o Bar do Caldeira, local visitado por Vinícius de Moraes na década de 1970, realiza, desde 1973, seu bloco de Carnaval.
O que era restrito aos frequentadores, tomou proporções de Carnaval de Rua e há cinco anos reúne uma multidão na rua José Clemente. Nesta segunda de Carnaval, 27, a expectativa é de que até 40 mil pessoas passem pelo local, segundo a organização.
De acordo com Carbajal Gomes, proprietário do Caldeira, a marchinha oficial deste ano exalta o bar como um dos patrimônios do Centro Histórico que contribui para a valorização desta região na cidade.
Frequentador do Caldeira há 40 anos, Armando Viana, não deixou de marcar presença no dia em que o bar reúne a maior quantidade de pessoas. “Vim com o grupo de amigos que são amigos do Caldeira também e que acompanha a história desse lugar . Alugamos cadeiras de praia e estamos bem confortáveis vendo a banda passar. Não tem coisa melhor”, brincou.
Confete, serpentina e pessoas fantasiadas começaram a encher a sua quando Kátia Maria, Celestina Maria, Graça Silva e Nazaré Lacute, as Divas Caldeirenses, abriram a festa ao som de marchinhas clássicas como “Abre-alas” e Sassaricando. Serginho Queiroz e banda animou o início da noite com muita MPB.
A festa segue com Pororoca Atômica, Demônios da Tazmania e bateria da Mocidade Independente de Aparecida.
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