A arena política tornou-se polêmica no final de semana, com a visita do presidenciável Rodrigo Maia. Ele bem que tentou manter o foco em sua agenda de pré-campanha, mas sua condição de presidente da Câmara o colocou no meio de um tiroteio entre empresários e parlamentares.

Maia sabia que aqui se ‘respira’ Zona Franca, mas não esperava que divergências expusessem diante dele fraturas não curadas. Como a fraqueza da bancada diante dos desafios em Brasília.

Talvez mais por ‘solidariedade’ aos colegas que por dever de ofício, arriscou declarar-se “defensor da Zona Franca”, depois de ouvir alfinetadas contra os colegas de profissão.

EMPRESAS FANTASMAS E SEUS LARANJAS

A matéria da Folha de São Paulo, revelando que  auditoria sigilosa do Tribunal de Contas da União identificou evidências de que  parte das empresas da ZFM simulam a venda de insumos para indústrias  fantasmas ( com sócios Laranjas, alguns dos quais inscritos no bolsa família) gerando com isso créditos tributários indevidos, é, se comprovada, um duro golpe contra o polo industrial de Manaus, porque tira da boca de políticos e empresários da região o discurso de que o modelo é bom e pouco suscetível a corrupção. Na prática a Suframa não foi competente na tarefa de fiscalizar as concessões fiscais concedidas a mais de 300 empresas investigadas. . 

VANESSA SEM EDUARDO

A vermelha Vanessa Grazziotin foi ‘aliançada’ de Eduardo Braga por mais de 20 anos. Em 2010 ganhou de presente dele a cadeira no Senado. Mas as coisas esfriaram entre os dois e as divergências começaram. Este ano Vanessa decidiu não seguir  Braga e perde com isso seu mentor e maior cabo eleitoral. 

O ERRO DE SABÁ REIS

Querendo alavancar sua reeleição ‘nas costas’ do governador Amazonino Mendes, Sabá Reis inventou uma CPI das Licitações. Mas caiu na conversa de Dermilson Chagas que propôs incluir mais quatro governos. Topou, mas agora precisa dos aliados destes para tocar a coisa em frente.

 SEM SONHOS

O racha entre dois políticos que sempre caminharam juntos, Amazonino Mendes e Pauderney Avelino, parece ser definitivo nestas eleições. O deputado não perde a oportunidade de bater forte no governador. Mas não tem ganhos. Perde um aliado importante no sonho de chegar ao Senado