Cabe ao Tribunal de Justiça do  Amazonas  atuar com rigor para impedir o desvario  de um homem ‘encantado’ com o poder, ou manter o bom senso de o controlar, antes que o Estado afunde no caos.

O governador interino David Almeida continua brincando de ‘rato e gato’ com a Justiça. Depois de tentar derrubar decisão do TSE junto ao Supremo, no caso da eleição direta, agora quer colocar o TJAM contra o TCE.

Deslumbrado com o cargo que lhe caiu no ‘colo’ por acidente, David cria ilusões metafóricas, como a de achar que sendo governo pode ‘mandar’ nos demais poderes.

Na quarta-feira o TCE decidiu que não existe nenhuma ‘urgência’ para o governador interino fazer gastos excessivos e descontrolados. E impôs limites para assegurar o resguardo  do patrimônio do Estado.

Recorrendo ontem da decisão ao TJAM, através de mandado de segurança, David obteve da desembargadora Nélia Caminha a confirmação de que não há urgência em seu pedido para reabrir o cofre.

Sua tentativa, porém, mais uma vez escancara uma ‘ânsia’ incontrolável de aproveitar os últimos dias na cadeira para movimentar verbas públicas a seu bel prazer.

Agora está nas mãos do desembargador  Sabino Marques a decisão de conter o desvario de gastos de um homem ‘encantado’ com o poder, ou manter o bom senso de o controlar, antes que o Estado afunde no caos.

DESEMPENHO DO TCE

O TCE-AM recebeu ontem o Certificado de Garantia de Qualidade do Projeto Nacional Marco de Medição de Desempenho, Qualidade e Agilidade dos Tribunais de Contas (MMD-QATC).

Concedido pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), o certificado coloca o TCE-AM no mesmo patamar de excelência dos melhores Cortes de Contas do país.

TERRA DE NINGUÉM

Sem nenhuma fiscalização, balsas procedentes do Estado do Pará estão transportando madeira em tora contrabandeada,  usando os rios Maumuru e Uaicurapá, no baixo Amazonas, para escoar o produto extraído ilegalmente das florestas da região.

CADÊ A SEFAZ ?

A denúncia é do deputado estadual Luiz Castro (Rede), segundo o qual a extração ilegal de madeira é realizada sempre de madrugada, em aberto desafio à Sefaz, ao Ipaam, ao Ipaam e ao Batalhão Ambiental.  

FIM DAS LICITAÇÕES

Moção de Apelo do deputado Belarmino Lins (Pros), aprovada ontem na Assembleia Legislativa,  pede o fim dos processos licitatórios envolvendo os convênios firmados entre o Estado e os Municípios sobre o transporte escolar dos alunos das redes de ensino público no interior do Amazonas.

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Belão pede a volta ao sistema antigo quando os governadores conveniavam diretamente com os prefeitos, sem a presença de ONGs.