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Por que falam mal dos amazonenses ?


Por Raimundo de Holanda

13/05/2015 21h19 — em
Bastidores da Política



O amazonense tem muito orgulho de sua terra e quem fala mal de Manaus, a capital, acaba no ostracismo. Mas há um espirito provinciano na cidade, especialmente no jornalismo. É o velho hábito de repercutir o que é veiculado na imprensa nacional, muitas vezes bobagens. A nota preconceituosa e descabida do colunista  Reinaldo Azevedo, da revista Veja, sobre o comportamento do senador Omar Aziz na sabatina a que foi submetido  Luiz Edson Fachin, não merecia o destaque que teve e por duas razões. A primeira delas, por que foi também uma ofensa a um representante do Estado. A segunda, é que ao perguntar sobre o conhecimento do  Fachin  acerca da Zona Franca de Manaus, o senador se valeu de cláusula contida no texto constitucional, que não pode fugir ao conhecimento de um pretendente a cargo de ministro do Supremo. Fachin não conhecia o tema e não soube responder.

Vale lembrar que a Zona Franca de Manaus sempre esteve ameaçada e que essa ameaça só não foi concretizada recentemente na votação da Proposta de Súmula Vinculante 26 de iniciativa do ex-ministro Joaquim Barbosa, preconizando que  “as operações de aquisição de bens tributadas à razão de alíquota zero ou não tributadas por Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI não geram direito a crédito na apuração do imposto devido”, só não representou em duro golpe contra o parque industrial de Manaus porque havia um ministro que estudou o tema  e pediu vista. Seu nome:  Marco Aurelio, Portanto, muito oportuno o questionamento feito por Omar Aziz ao candidato Luiz Edson Fachin, e desacabida, ofensiva, a nota publicada pelo blogueiro da Veja. (RH) 

SERAFIM COMPRA BRIGA DE REBECCA

Para o deputado estadual Serafim Correa (PSB), ao questionar a suposta indicação da ex-deputada Rebecca Garcia para dirigir a Suframa, o Ministério Público Federal está exorbitando de sua competência. Serafim elenca os ex-ministros e o atual titular do Mdic,  Armando Monteiro, todos empresários e contra os quais o MPF nunca se insurgiu. Para o deputado, a competência da presidente para fazer a indicação é um direito.                                            

PMN DÁ LUCRO

Com receitas de R$ 47 mil, o diretório estadual do Partido da Mobilização Nacional (PMN), presidido pelo ex-deputado estadual Marco Antonio Chico Preto, encerrou o exercício de 2014 no azul. Pelo balanço divulgado, o resultado positivo - lucro - foi de R$ 119,98 que é também o montante em conta corrente.

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

Pelo que diz o presidente do Partido da República (PR), deputado federal Alfredo Nascimento, as mudanças nos benefícios previdenciários contidas na MP 664 continuam preocupando os parlamentares republicanos que fizeram reunião para tratar do tema na quarta-feira, dia 12, mas ainda não disseram o que resolveram.

DEVOLUÇÃO DE CORRETAGEM

O estoque de empreendimentos encalhados no ramo da construção civil não parece estar preocupando o deputado federal Marcos Rotta (PMDB/AM) neste ano em que a crise bate forte. Rotta reivindicou, em reunião da CDC da Câmara Federal, que as incorporadoras tenham mais transparência e até que devolvam valores recebidos por corretagens em negociações não concluídas.

QUALIFICAÇÃO DE ERON

Quem sofreu malhação nas redes sociais na quarta-feira, 12, foi o ex-deputado e presidente regional do PCdoB, Eron Bezerra, cuja qualificação para assumir secretaria no Ministério da Ciência e Tecnologia seria a criação do famoso piracalhau em sua passagem pela Sepror, além, é claro, de ser marido da senadora Vanessa Grazziotin. Quem conta essa história é o sociólogo Ademir Ramos em seu perfil no Facebook.

ELE NÃO FEZ NADA

O ex-presidente Lula da Silva não troca nem perde o mote. Ao criticar a forma como a presidente Dilma Rousseff conduziu o ajuste fiscal e, principalmente, a questão da mudança nos benefícios previdenciários, ele atacou o ex-presidente FHC acusando-o de ser o “pai do mensalão”. Pois é, já Lula não fez nem sabe de nada, sempre.

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.