As eleições deste ano vão ocorrer em um momento  de descrença do eleitorado na política. O desafio dos candidatos é mostrar  que há soluções para os problemas que eles criaram. O difícil mesmo é convencer o eleitor a comparecer às urnas. Não será uma tarefa fácil. 

Os eleitores, que anseiam por propostas, só viram durante a pré-campanha  esqueletos saindo do armário. E os esgotos estourando, expelindo  o lixo que os políticos não conseguem mais esconder. O que virá durante a campanha propriamente dita é ainda uma incógnita. 

Não pode é continuar essa  exumação de pecados que invade os aplicativos de celular e mostra o lado negro de cada um,   aumentando a descrença do cidadão no voto como instrumento de mudança  do Estado e do País. 

O eleitor quer propostas, que os políticos ao que parece não tem.

CPI DIFÍCIL

Apesar de muito barulho em plenário, a Assembleia Legislativa voltou às suas atividades ontem, mas não instalou a CPI das Licitações, que aguarda um  parecer da Procuradoria Geral da Aleam.

MAIS GASTANÇA

Caso vingue nos próximos dias, a CPI das Licitações não custará menos de R$ 300 mil aos cofres do Poder Legislativo Estadual. Esse foi o preço da CPI da Telefonia, presidida pelo ex-deputado Marcos Rotta, que produziu um relatório de 243 páginas e não serviu para nada em 2014.

TORCIDA ORGANIZADA

Para o deputado governista Dermilson Chagas (PP), o grupo de oposição na Aleam, agora conta com uma torcida organizada que, com vaias e apupos, tumultua o pequeno e o grande expediente, descaracterizando o funcionamento do Plenário Ruy Araujo. “O pior de tudo é que a Mesa Diretora faz coro à desordem geral”, diz o deputado

CORRIDA ELEITORAL

Os números da corrida eleitoral no Amazonas começam a apontar para uma disputa final com quatro candidatos competitivos praticamente ‘embolados’ na pista. A pontuação está muito próxima entre os competidores.

 PT TOMA RUMO

O PT Nacional decidiu ontem, em Brasília, ‘indicar’ o apoio regional ao candidato do PSB ao governo do Amazonas, David Almeida. Mas a decisão contraria interesses da direção local, cujo presidente Sinésio Campos é francamente contrário à coligação com a ‘nova’ esquerda.

VANESSA

Se o bloco com o PSB for concretizado, a senadora Vanessa Grazziotin vai encontrar dificuldade para se acomodar, já que estaria competindo com o petista Praciano.