O abandono de mais de 400 pacientes que fizeram transplante de rins nos últimos anos, e que precisam de acompanhamento permanente, aliado a suspensão dos procedimentos de urgência e emergência em cirurgia vascular nos hospitais da cidade, aponta para o fracasso do governador interino,David Almeida, no seu projeto  de melhorar a saúde no Estado.

David errou ao misturar política com  saúde pública e ao confundir público com privado.

No final, vai ter que responder por denúncias de superfaturamento em contratos com ongs  que atuam na área.

Deixará um triste legado para o governador eleito, Amazonino Mendes, que neste domingo usou uma rede social para lamentar: “Estou chocado com os números da saúde. Essa catástrofe não é só da saúde. Teremos que multiplicar esforços para aliviar a dor destas pessoas abandonadas pelo atual governo “.

Violência cresce em Manaus

A onda de violência que tomou conta de Manaus está provocando o aparecimento de dezenas de empresas de segurança que prestam serviço  rua a rua. Em média, cobram de R$ 100 a 150 reais por residência, dependendo se a rua é considerada zona “amarela” ou “vermelha”.

Desde de que o governo do Estado abriu mão do Ronda no Bairro e fez desaparecer a maioria das viaturas que serviam ao projeto, Manaus ficou  refém do medo. E para se tornar  refém de milícias, que vão muito provavelmente aparecer, é um passo para trás.

Preparar  vigilantes

O deputado Cabo Maciel (PR) defende a realização de concurso público para vigilantes. Os constantes assaltos e arrastões nas escolas e unidades de saúde da rede pública do Estado exigirá preparação dos vigilantes  que, conforme Maciel,deverão voltar a cuidar da guarda de vários estabelecimentos onde as câmeras de segurança não resolveram nada.

Em campanha  

David Almeida está em plena campanha eleitoral desde o primeiro dia em que assumiu o governo. Recentemente chegou a anunciar o fim do aumento do ICMS no preço da gasolina, mesmo tendo participado da aprovação desse aumento no governo Melo.

PT não tem chance

Condenado em primeira instância e com probabilidades reais de não poder concorrer à presidência, Lula e o PT já começam a viver um dilema que poderá acelerar ainda mais o declínio da sigla. Aliados como o PCdoB já mostram disposição em abandonar a aliança com o Partido dos Trabalhadores caso Lula não seja candidato.