Mesmo grupo domina a Fecomercio há 36 anos. E quer mais 4
Em maio haverá eleição para a Fecomércio-AM. Roberto Tadros vai tentar sua nona reeleição. Se vencer completará 40 anos à frente da entidade. A falta de renovação é preocupante. Aponta de um lado para a escassez de capital intelectual, com capacidade de arejar a entidade, e de outro a existência de grupos dominantes que usam de todos os artifícios para se perpetuar no poder.
O resultado não é bom. Os estatutos são emendados para permitir reeleições sucessivas e impedir a ascensão de novos quadros.
O presidente do Fecomercio tem o comando de um braço do sistema S, o Sesc-Senac, que movimenta milhões de reais todos os anos e sem o necessário controle da sociedade.
As entidades de classe precisam de renovação. E urgente. E Não somente na Fecomercio. A Federação das Indústrias tem o mesmo dirigente há dez anos. E como Tadros, comanda outro braço do sistema S, o SESI.
ESCÂNDALO
Recentemente um escândalo no esporte brasileiro revelou o lado ‘obscuro’ da perpetuação do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Arthur Guzmán à frente da entidade. Um exemplo que não pode ser ignorado.
ARTHUR EM ROMA
Na embaixada brasileira em Roma, na Itália, o prefeito Arthur Virgílio Neto debateu ontem ações para fomentar o turismo regional a nacional, através de acordo de cooperação entre o Brasil e a Itália, e investimentos e atração de turistas em ambos os países.
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Uma visão do turismo no Amazonas foi apresentada despertando o interesse da diretora de relações internacionais do Ministério da Cultura e Turismo italiano, Alessandra Priante.
PELA JANELA
Os bastidores políticos começaram a ‘ferver’ no calor da janela partidária e das ações que o governador Amazonino Mendes vem deslanchando. Para muitos a disputa da reeleição é tida como certa e a ‘entrada’ do governador no processo o deixa em ampla vantagem
ARTICULAÇÃO POLÍTICA
Preparando o caminho para sua candidatura ao Senado, o deputado Pauderney Avelino foi buscar apoio para a MP 810/2017, que amplia de 3 para 48 meses o prazo para as empresas de informática incentivadas, reinvestirem valores pendentes destinados a P&D.
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A medida segundo ele dará segurança jurídica para as empresas do PIM realizarem o reinvestimento de quase R$ 1 bilhão de recursos de glosas, na Ufam, UEA e o CBA.
RECADO DE AMAZONINO
O tom que o governador Amazonino Mendes deu ontem ao encontro com 58 dos 61 prefeitos do interior, foi político. Mas o anúncio mais esperado foi econômico: um pacote de investimentos “maior do que os 300 milhões” que serão liberados em breve pelo Banco do Brasil.
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A maioria dos prefeitos ficou satisfeita ao ouvir de Amazonino que o Estado saiu do ‘buraco’ da crise, e este ano terá os recursos necessários para retomar a ajuda que os municípios esperam.
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Diante dos prefeitos, Amazonino deixou claro que “o Estado se recuperou” e que os convênios vão ser celebrados “com base no excesso de arrecadação que já sabemos que vai ter”.
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E para fortalecer ainda mais a ação do governo, foi lançado o “Fórum Fundiário”, que vai percorrer os municípios para regularizar propriedades em terras de domínio do Estado.
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Amazonino determinou ao secretário da Fazenda Alfredo Paes fazer o levantamento das prefeituras que estão aptas a formalizarem os convênios e a destinação dos recursos.
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.