A indicação do vice-governador eleito Carlos Almeida para chefiar a Susam surpreendeu os políticos de plantão e a imprensa.  Sem formação específica na área mais complexa do governo, Carlos vai descer ao  purgatório, morada de lobos e demônios que podem arrastá-lo por maus caminhos.

Sob esse ângulo, a Susam pode não ser uma premiação, mas uma forma de ‘aliviar’ a tensão que o  governador eleito Wilson Lima  tem enfrentado com o protagonismo do seu vice nos assuntos da transição.

A saúde nos últimos anos já derrubou governo e  destruiu biografias ‘consagradas’ de pessoas de dentro e de fora da área médica.

A decisão de Wilson Lima de indicar seu vice para a saúde  se compara a mandá-lo para o inferno. 

NA ÁGUA, MUDA SÓ O NOME

Um novo nome, um novo prazo para concluir promessas e a descoberta de ‘gatos’ sobejando nos encanamentos. Este é o resumo da mudança da concessionária Manaus Ambiental para Águas de Manaus, anunciado ontem pela empresa Aegea, uma das gigantes do setor no Brasil.

Mudando de nome, a concessão ganha fôlego para mais 12 anos na promessa de chegar a 80% da cobertura de esgoto na cidade. Quem sabe como na música do Padre Zezinho “desta vez é pra valer”?