Governo Wilson se ‘desmancha' muito rapidamente e assusta aliados
Nos intestinos o governo se ‘desmancha’ por falta de comando; o público está indo para a privada. Sem comandante no leme e sem imediato na política. Quem quer ser líder de nada?
O governo de Wilson Lima se aproxima do ponto crucial da ruptura: a perda de credibilidade. É nesse ponto que, ante a inércia a uma reação firme, os próprios aliados começam a refletir sobre a possibilidade de abandonar o barco e nadar para a praia que ainda enxergam.
Os professores, que acreditaram na ‘mudança’ apregoada por Wilson e na bandeira de moralidade de Luiz Castro, já decidiram. Vão ‘esticar’ a corda até arrebentar em uma greve.
Outros grupos de servidores devem seguir o rastro. E não estão errados. Wilson assumiu compromissos na campanha; servidores e o povo confiaram e votaram nele.
Mas agora Wilson não os cumpre; esqueceu de mudar as ‘velhas práticas’ de governar; fez o contrário, piorou. O dinheiro público está ‘vazando’ em contratos milionários sem licitação.
Há três dias dos ‘cem dias’ não mostrou nenhum plano de governo; piorou a crise na saúde; a Seduc esqueceu a moralidade pública nos contratos; a insegurança é criticada até por aliados.
Nos intestinos o governo se ‘desmancha’ por falta de comando; o público está indo para a privada. Sem comandante no leme e sem imediato na política. Quem quer ser líder de nada?
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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.