FDN festeja com queima de fogos aniversário de seu líder
A ousadia da FDN em comemorar abertamente o aniversário do chefão Zé Roberto, com queima de fogos em algumas comunidades de Manaus, revela a absoluta incapacidade do sistema de segurança em controlar a criminalidade dentro e fora dos presídios.
Mas por que a coisa chegou a tal ponto? A resposta está na institucionalização do crime organizado dentro do próprio modelo econômico e político do país.
Hoje o ‘grande’ crime organizado não está mais nos becos das favelas, mas nos diversos níveis de poder.
Com dados da força-tarefa do MPF na Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol estima que ao menos 200 bilhões por ano são desviados em esquemas de corrupção no Brasil.
À frente desse ‘orçamento’ bilionário estão altos dignitários da nação, em todos os escalões, associados com proprietários de empresas públicas e privadas em todos os níveis.
Diante desse padrão social e financeiro, a organização do Zé Roberto, que gira milhões em suas ações, é considerada ‘pé-de-chinelo’ diante dos bilhões de reais movimentados pelos homens de colarinho branco.
DESBUROCRATIZANDO
Prefeitura e TJAM abrem novo canal contra a burocratização, com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) – Fazenda Pública Municipal. Fica no “Semef Atende” e vai resolver as dívidas por meio de cobrança extrajudicial e conciliação.
ARTHUR X ALCKMIN
De tanto fustigar, Arthur Neto conseguiu abalar a ‘frieza” de Geraldo Alckmin, que nesta sexta-feira abriu a guarda para aceitar as prévias propostas pelo prefeito de Manaus. Parodiando o técnico Zagallo, agora ele vai ter que ouvir a voz dos tucanos amazônicos.
TEMAS BATIDOS
O ano de eleições gerais de 2018 traz ‘á tona’ temas batidos que nunca encontram uma solução definitiva. De olho na reeleição, deputados vão debater pela enésima vez a emancipação de distritos que estão na boca da caçapa para ser município há vários anos.
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.