Eleição no Amazonas: O eleitor mudou e os candidatos não perceberam
Um fato que precisa ser avaliado pelos candidatos que disputarão o pleito deste ano para governador tampão é a massificação de comícios. Eles ‘envelheceram’ diante da tecnologia eletrônica, e hoje seu principal ingrediente, o bom discurso, perdeu público e audiência.
Hoje a presença do candidato na rua e no palanque já não é tão relevante para o eleitor, que associa essas atividades a mera ‘propaganda eleitoral’. Nesse ambiente que se modifica todos os dias é preciso ser uma lenda para despertar a atenção de um público que migrou da tv para o celular. A exceção nessa campanha é Amazonino Mendes. Por que ? É difícil explicar. Talvez uma mistura de gratidão e saudosismo…
A atualidade hoje são as redes sociais que, infelizmente, ainda não decolaram como meio de marketing político, porque lhes falta por trás da produção ‘o pensamento’.
E pensamento político no Brasil é coisa ‘rara’; são poucos os que se dedicaram a estudar o meio, enquanto nele viveram. Por isso, só os clipes de humor e de denúncia viralizam.
Os ‘analistas’ modernos saíram das escolas sem terem vivenciado a ‘sombra’ dos bastidores ou comido ‘a poeira’ das campanhas. Não se dão conta do ambiente em que vivem os eleitores hoje .
GILMAR VAI A PARINTINS
Em sua visita ao Amazonas, no próximo dia 28 ou em 4 de agosto, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, visitará o município de Parintins, além de Manaus, segundo o diretor-geral do TRE-AM, Messias Andrade.
LULA QUERIA O VIVALDÃO
Falando ao jornal Estadão, o ex-presidente Lula criticou a construção da Arena da Amazônia e considerou absurda a destruição do estádio Vivaldo Lima (Vivaldão), avaliado em R$ 700 milhões. Por ele, a Arena teria sido construída em Santa Catarina.
MUDANÇA DE LADO
Mudanças à vista no comando do governo federal, os grupos começam a se organizar para dominar o próximo período político. Como a política, em qualquer regime, possui três lados ideológicos: direita, centro e esquerda, o Centrão ressurge para ‘marionetar’ os extremos.
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.