Compartilhe este texto

Custo Político: agora a coisa ficou ainda mais perigosa para quem tem ‘esqueletos’ guardados no armário.


Por Raimundo de Holanda

25/12/2017 7h57 — em
Bastidores da Política



Neste Natal, Papai Noel não conferiu direito o ‘pacote de bondades’ e deixou escapar o maior pesadelo dos políticos: as operações da PF. “Custo Político”, “Estado de Emergência”... “folhas de papel?” acabaram com a alegria de quem sonhava com um 2018 tranquilo na agenda.

O fio da meada está sendo ‘puxado’ a cinco mãos pelos federais, envolvendo a PF, a CGU, o MPF, a RF e Justiça Federal, cada uma catando peças do quebra cabeça da saúde.

E com a convocação de um procurador do MPF do Amazonas, para atuar na Lava Jato, a coisa fica ainda mais perigosa para quem tem ‘esqueletos’ guardados no armário.

Ontem, numa roda de conversa, um político experiente deixou escapar: “Do jeito que a coisa tá ficando, quem tá envolvido é melhor se entregar e dizer o que sabe.”

Neste cenário, o círculo de pretendentes para a disputa majoritária de 2018 começa a ficar fechadíssimo. Governo e Senado podem dar, compulsoriamente, em ‘renovação’.

 

Siga-nos no

ASSUNTOS: Lava Jato, mgf, PF

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.