Cultuadores da violência ovacionam Bolsonaro em Manaus
Jair Bolsonaro conseguiu o que veio procurar: aplausos de uma chusma de cultuadores da violência e chamar a atenção da mídia com suas tiradas neonazistas. O que ele oferece como ideologia é a intolerância que transforma o país em pátria da violência.
Com sua lógica de “Deus no coração e uma arma na mão”, Bolsonaro se revela um aproveitador inescrupuloso da degradação moral e política do Brasil.
Em seu tom radical mistura o preconceito homofóbico do seu partido com a falsa ideia de que cidadãos de bem devem andar armados e ter direito de atirar para matar.
“Se alguém disser que quero dar carta branca para policial militar matar, eu respondo: quero sim”, sentencia, com a insanidade que caracteriza os profetas do caos.
Nestes tempos de colheita final, Bolsonaro representa bem a ‘química’ que separa o joio do trigo, revelando a violência oculta no coração de cada seguidor seu.
CALANDO O ZÉ
Disparando insinuações contra a bancada governista por não assinar a CPI da Saúde, o petista José Ricardo ouviu o que não queria do líder Dermilson Chagas: “Não bote culpa no governo atual. Eu não vejo o senhor aqui, em nenhum momento, chamar o Lula de ladrão.”
ALERTA DE DAOU
Ao receber ontem da Assembleia a comenda que leva o nome do seu pai, o presidente da Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior fez um alerta aos deputados: “Os senhores precisam ser muito rigorosos na escolha das pessoas que vão ser homenageadas com esta medalha”.
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Falando sobre a obra de Phelippe Daou, Júnior focou no seu amor pela Amazônia. “É uma Amazônia que a gente aprende a amar, e que aprendi a amar e conhecer pelo meu pai.”
POSSE DE YARA
A conselheira Yara Lins tomará posse hoje na presidência do TCE-AM, em substituição ao conselheiro Ari Moutinho Junior. Aos 60 anos, ela é servidora de carreira do órgão há 42 anos. A posse da nova diretoria acontecerá no Teatro Amazonas, a partir das 10h.
ASSUNTOS: Jair Bolsonaro
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.