A quadrilha envolvida no assalto (seguido de morte) a um sargento da Polícia Militar, que fazia segurança para o candidato Antônio Chico Preto, era composta por presidiários que ganharam o beneficio da `liberdade provisória. Moitivo: não representavam, na opinião de dois  juizes, qualquer risco à segurança de outros individuos.

A ficha corrida de pelo menos dois criminosos indicava o contrário.  A decisão  de libertá-los, portanto,  se revelou inadequada, precipitada e nociva aos interesses da sociedade. Mas a fatura por esse erro foi cobrada do governo, como se o Estado não fosse constituido de instâncias de Poder, como o Judiciário, o Legislativo e o Executivo, cada um contribuindo da sua forma: o Legislativo fazendo e votando Leis, o Executivo gerindo a administração pública e o Judiciário garantindo o cumprimento da Constituição e os  interesses legais dos individuos. Quem falhou nesse caso ? Para quem a fatura deveria ter sido enviada ? 

Criticar a Polícia, como fazem eleitoralmente alguns candidatos, é minimizar o papel de uma instituição séria e que tem se revelado eficiente. 

Basta citar o caso especifico do assalto seguido do assassinato do policial que fazia segurança para o deputado  Chico  Preto. E responder duas perguntas:  Não foi a policia que colocou atrás das grades, meses antes, os criminosos que mataram o militar porque ganharam, indevidamente,   liberdade provisória? Também não  foi a policia que os prendeu 24 horas depois do crime ou foi obrigada  a matar dois deles  porque resistiram a prisão e voltaram a empunhar armas ? 

Deixar de reconhecer a eficiência dessa polícia apenas  revela o quanto os  politicos são  mesquinhos e o quanto estão focados em seus próprios interesses. Deixar a sociedade sobressaltada e amedrontada, é, para esses individuos,    um bom motivo para se autoproclamarem  salvadores  da Pátria. Cuidado com eles!!

 CHICO E A VIOLËNCIA

Com o Ministério Público Federal investigando a atuação do Policial Militar José Cláudio Marques da Silva, o “Caju”, nas suas atividades de campanha eleitoral, o deputado Chico Preto disse ontem que está pronto para ser investigado. Mas quer também que o governo sofra investigação nos contratos do programa Ronda no Bairro. Chegou a propor uma CPI dando como argumento o fato de a CPI da Pedofilia ter sido instalada no período eleitoral.

Foi corrigido pelo colega Josué Neto, que informou a data da instalação da comissão: 9 de abril, três meses antes do período eleitoral. Josué disse que a proposta é eleitoreira, e seria uma “cortina de fumaça” para confundir a opinião pública.

VEREADORES FALTOSOS

A Câmara Municipal vai publicar nesta quinta-feira, no Diário Oficial disponível no site da casa, a lista com os nomes dos vereadores faltosos do mês de agosto, as justificativas apresentadas e os descontos no salário. Na Assembleia Legislativa, o presidente Josué Neto disse ontem que já determinou à diretoria geral da casa o mesmo procedimento em relação aos deputado.

HERANÇA DE OMAR

Ao justificar porque quer voltar a governar o Amazonas, o candidato Eduardo Braga (PMDB) afirmou, no debate promovido pela TV Em Tempo na última terça-feira: “Quero governar o Amazonas pela experiência que adquiri fazendo e fazendo bem feito várias políticas públicas para melhorar o Amazonas”.

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Não  se referiu ao endividamento do Estado e à herança que deixou para seu sucessor,  Omar Aziz, obrigado a  pagar  uma  conta por obras que o senador, por ser um homem esclarecido, sabia não caber no bolso do contribuinte. 

PRACIANO PUNIDO

Os ataques pessoais que o candidato ao Senado e deputado federal Francisco Praciano (PT) vinha fazendo nos programas do horário eleitoral foram brecados por decisão da Justiça Eleitoral que o proibiu de enveredar para as ofensas pessoais contra o candidato ao Senado e ex-governador Omar Aziz (PSD) e o governador José Melo. A punição prevê, também, direito de resposta de dois minutos e treze segundos aos ofendidos.

CAMPANHA SEM GRANA

Candidato a deputado federal pelo PRP, o ex-deputado estadual Antonio Cordeiro prevê gastar R$ 2 milhões para se eleger. Mas, como até a segunda parcial ele não declarou receitas nem despesas, parece que as doações esperadas minguaram.

ALFREDO CAPTOU 50% DAS DOAÇÕES

O senador Alfredo Nascimento (PR) é candidato a deputado federal, assim como Pauderney Avelino (DEM), que busca reeleição. Nascimento tem previsão de gastos de campanha no valor de R$ 3 milhões e já conseguiu R$ 1,41 milhão, enquanto Avelino, com previsão de R$ 2,5 milhões, não passou dos R$ 756 mil.

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No entanto, Pauderney Avelino tem superávit de R$ 311 mil sobre os gastos já efetivados, ao passo que Nascimento teve despesas maiores e ficou com superávit de R$ 347 mil.

SEMPAB E SEMCOM SOB INSPEÇÃO

No período de 15 a 26 de setembro, equipes do Tribunal de Contas do Estado vão fazer inspeção in loco nas secretarias municipais de Produção e Abastecimento, a Sempab dirigida por Fábio Pacheco, e de Comunicação, a Semcom, comandada por Mônica Santaella. Os analistas do TCE vão auditar as contas do exercício de 2013.