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65,4% da população de Manaus acha administração de Arthur ruim ou péssima


Por Raimundo de Holanda

01/03/2017 21h32 — em
Bastidores da Política



Pesquisa realizada pela Pontual indica  que  popularidade do prefeito Arthur Neto é a menor em quatro anos. Com o aumento da tarifa de ônibus para R$ 3,80, Arthur aparece com a sua pior avaliação desde que assumiu a prefeitura de Manaus em 2012: 65% dos entrevistados consideram seu governo  ruim ou péssimo e 30%  o avaliam apenas como  regular. Outros 4,3% acham boa a administração  do prefeito, contra 0,4% que não souberam responder.  A pesquisa foi realizada  nos dias 24 e 25 de fevereiro,   com 1.066 eleitores. Para este estudo foi determinado margem de erro de 3%, com intervalo de confiança de 95%. 

 

Os entrevistados acham que Arthur é o maior responsável pelo reajuste da tarifa e achyam o serviço ruim ou péssimo. 

No final da coluna, você pode ver a pesquisa da Pontual na Íntegra.

PRESSÃO DO PMDB

Por falar em Arthur, este final de semana ou no máximo terça-feira ele  terá uma reunião com o vice-prefeito Marcos Rota, no Rio de Janeiro. Rota, que assumiu interinamente o comando da prefeitura de Manaus - Arthur passa por tratamento médico -  vai tratar de mobilidade urbana, mas a pauta principal é o espaço que o PMDB vem exigindo no governo.  Um dos alvos do Partido é a Secretaria de  Educação do Municipio. 

 MUDANDO DISCURSO

Quando o PT era aliado do PMDB no governo e o senador Eduardo Braga comandava o Ministério de Minas e Energia, Sinésio Campos defendia   as ações no setor elétrico do Amazonas.  Agora que são ‘inimigos’, a privatização do setor, gestada na administração de Braga, é definida porSinésio como " uma calamidade ". 

"Caso se concretize a privatização do setor elétrico no Amazonas, isso acarretará  a demissão de 1,4 mil trabalhadores diretos e 4 mil indiretos", segundo .o parlamentar. 

FERIDÃO DOS POLÍTICOS É MAIOR

O carnaval passou, mas os políticos terão ainda um ‘feriadão’ de quatro dias para descansar da folia e recuperar as forças para as batalhas que virão. Ou para aquelas que não foram decididas. Como a novela da tarifa de ônibus, que é assunto municipal, porém agita todas as categorias políticas e judiciais do Amazonas.

Bom, depois de cinco dias de folia e quatro de descanso, o povo espera que eles retornem com as línguas ‘afiadas’ para os embates.

FUNDO GORDO

Na pauta para as manifestações de rua que estão sendo mobilizadas nas redes sociais, marcadas para o dia 9 de março, um ‘itenzinho’ chama a atenção: apoio ao aumento do fundo partidário.  Inerido entre defesa da Lava Jato e apoio ao MPFOra, se o mote das manifestações é “Brasil sem Partido”, para quê fundo partidário ‘gordo’?.

Parece mais um ‘jabuti no galho da árvore’, jargão político para definir interstícios que nada tem a ver com o fundamento de uma lei.  

 

PESQUISA PONTUAL, NA ÍNTEGRA. 

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.