Anitta vem sendo o assunto mais comentado na internet desde esta quarta-feira (19) quando declarou nas redes sociais que não vai se posicionar contra e nem a favor do candidato Jair Bolsonaro. Vale lembrar que tudo começou quando ela seguiu a página de uma amiga que apoiava Bolsonaro veementemente.

A artista, que tem em maior parte fãs LGBTQ+, se negou a aderir à campanha '#EleNão' que muitos famosos vêm aderindo e agora está sendo acusada de lucrar com pink money* mas não dar a 'cara a tapa'.

Com isso, muitos admiradores que são contra o candidato ficaram decepcionados e afirmaram que irão boicotá-la, fazendo várias críticas e usando a tag no Twitter #AnittaIsOverParty (uma gíria que significa algo do tipo 'festa do fim de Anitta' ou 'Anitta acabou').

Muito pressionada, a artista voltou a falar sobre o assunto no Instagram na noite desta quarta-feira (19), e por fim, continuou sem tomar um posicionamento.

"Essa sou eu. Eu sou contra a violência, contra a discriminação de qualquer espécie. Sou contra o ódio e a intolerância. Sou a favor da igualdade de gênero, contra a homofobia e o racismo. Defendo a liberdade do outro de decidir o que fazer com seu corpo. Através da minha arte tento contribuir com o que posso para vivermos num mundo melhor e mais igualitário. Anos de trabalho na minha carreira de cantora em que apoiei de diversas maneiras as idéias que acredito não vão ser apagados por não querer me envolver com política, pelo menos não para mim. Eu sou brasileira e quero que nosso país melhore assim como cada um de vocês. Eu nasci pobre e com muito esforço tenho conquistado meu caminho. Sofri por ser funkeira, favelada e ainda sofro por ser mulher. Eu não queria sofrer ainda mais com tanto ódio e ataques. Vivemos tempos difíceis e é esse o meu desejo. Qualquer coisa diferente do que citei acima não tem meu apoio, obviamente. Respeitem o próximo e suas decisões. Isso sim vai ajudar a sermos uma sociedade tolerante. Nós somos esse país.", escreveu.

O novo desabafo não adiantou e Anitta continua sendo fortemente criticada por não tomar nenhuma posição. Para quem não sabe, *Pink money (ou dinheiro rosa) é o poder de compra LGBTQ+, e o termo é muito usado para descrever quem lucra em cima em cima da causa LGBTQ+, especialmente artistas que 'vestem a bandeira' para conquistar o público gay e lucrar com isso.