Angelina Jolie recebe críticas por usar método de seleção de atores cruel
SÃO PAULO - Depois de um período longe dos escrutínio público, Angelina Jolie está de volta. Mas seu retorno não agradou muito em virtude de uma revelação. Em entrevista concedida à revista americana "Vanity Fair", a atriz fala, entre outras coisas, sobre seu mais novo filme, "They killed my father", inspirado na vida da ativista pelos direitos humanos Loung Ung. Em um trecho da reportagem, ela diz como foram feitos os testes para escolher a criança cambojana que interpretaria a personagem principal na infância.
De acordo com a reportagem, Angelina procurou crianças nos orfanatos, circos e escolas de favelas: "Para encontrar a protagonista que interpretaria a jovem Loung Ung, os diretores de elenco criaram uma espécie de jogo muito perturbador em seu realismo: eles colocavam dinheiro numa mesa e diziam para a criança pensar em algo de que precisavam e depois guardá-lo. O responsável, então, fingia pegá-las e elas teriam que inventar uma mentira para se safar. 'Srey Moch (a garota escolhida) foi a única que ficou olhando para o dinheiro por muito, muito tempo', diz Jolie. 'Quando ela foi obrigada a devolvê-lo, ficou muito emocionada. Todas essas coisas voltando.' Então, a atriz cai em lágrimas: 'Quando perguntaram para que era o dinheiro, ela disse que seu padrinho morrera e eles não tinham dinheiro para um funeral decente'".
A revelação movimentou as redes sociais, com muita gente reagindo ao "processo de seleção" e condenando a atriz por utilizá-lo. A história manchou a imagem de ativista humanitária incorporada por Angelina ao longo do tempo, especialmente com seu trabalho como embaixadora da boa vontade para a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas.
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