Wilker reúne gestores da CMM e pede economicidade nos gastos
O presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Wilker Barreto (PHS), fez uma avaliação do primeiro trimestre de sua gestão à frente do Legislativo Municipal e anunciou aos diretores, coordenadores, gerentes e demais chefes de departamento que o realinhamento das despesas e dos investimentos da CMM permanecerão ao longo do ano, em virtude do cenário econômico pelo qual passa o País.
“Não teremos superávit no nosso orçamento. Precisamos continuar reduzindo o custeio. Promovemos o realinhamento dos valores dos contratos dos fornecedores sem comprometer o funcionamento da Câmara e vamos continuar nessa direção, por isso peço o apoio de todos vocês”, disse Wilker.
O presidente explicou que com a redução de R$ 170 mil na despesa com o leite será possível fazer investimentos na área de transporte, com a locação de veículos que atenderão a demanda das comissões técnicas. “Hoje temos apenas três carros para atender a todas as áreas. Vamos ampliar isso, as comissões precisam ganhar mais agilidade. Com as reduções teremos condições de alugar por meio de licitação uns quatro, cinco carros exclusivamente para as comissões”, exemplificou.
Na conversa com os gestores, Wilker assegurou que vai concluir o novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos Servidores da CMM (PCCS) e que para isso será necessário revisar algumas vantagens salariais concedidas em anos anteriores e com isso assegurar o respaldo legal, a fim de dar continuidade ou não no repasse financeiro dos benefícios.
“Não quero cometer injustiça com ninguém, mas é preciso respaldo legal para as medidas. A Câmara Municipal é vitrine. Vou concluir o PCCS mas para que isso seja viabilizado temos que rever muitos pontos e alguns implicam perdas agora, mas ganhos futuros, na aposentadoria por exemplo”, justificou.
Wilker também pediu aos gestores mais celeridade nos procedimentos internos necessários à execução das tarefas, sobre tudo nas áreas da Administração e Finanças. “Entendo a precaução de todos, mas não podemos ficar 90 dias com os processos tramitando, isso engessa a administração e a prestação do serviço”, declarou.
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