Maternidades do Amazonas serão investigadas
O Ministério Público Federal do Amazonas (MPF/AM) decidiu investigar, por meio da procuradora Bruna Menezes Gomes da Silva, práticas de violência obstétrica nos hospitais e maternidades do Amazonas.
Após receber a denúncia de agressões físicas e psicológicas durante o procedimento de parto sofridas pela vítima Gabriela Repolho de Andrade, 22 anos, na maternidade Samel, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PR/AM) determinou um prazo para os hospitais e principais órgãos de saúde do Amazonas para envio de informações sobre denúncias e procedimentos obstétricos realizados em parturientes.
>> LEIA O RELATO DA VIÔLENCIA OBSTÉTRICA SOFRIDA POR GABRIELA REPOLHO DE ANDRADE <<
A medida visa assegurar as boas práticas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no que se refere ao direito da mulher.
Segundo a pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, divulgados em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto.
SAIBA MAIS
São direitos das mulheres garantidos por lei:
1. A privacidade no local em que ocorrer o parto;
2. O apoio emocional devido pelos profissionais de saúde,
3. A adoção de métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor;
4. A liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto;
5. O contato cutâneo precoce entre mãe e filho;
6. O incentivo ao início da amamentação na primeira hora após o parto.
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