Manaus|AM - Lacerações crânioencefálica. Essa foi a causa apontada pelo Instituto Médico Legal (IML) para a morte do universitário de fisioterapia Alessandro Ramos Cardial, que tinha 26 anos, ocorrida na madrugada de sexta-feira (27).

O rapaz morreu durante uma abordagem de policiais militares da Força Tática. A ocorrência teve início por volta das 2h, na rua Ivaiporã, no Novo Aleixo. Uma denúncia anônima relatou aos PMs uma dupla supostamente armada que estaria comercializando entorpecentes no bairro.

Assim que os policiais efetuaram a abordagem a história cria dois direcionamentos. Com a dupla teria sido encontrado um revólver calibre 38 com seis munições intactas e porções de pasta base de cocaína. 

Após isso, segundo o primo da vítima, Emanuel Menezes de Araújo, 23, a vítima teria sido conduzida com ele até uma mata atrás do HPS João Lúcio. Lá, Alessandro teria sido torturado pelos PMs.

Os policiais contestam esta versão e ainda na sexta-feira (27) alegaram que o jovem conduziu os policiais até o local afirmando que lá havia droga enterrada. Lá ele teria tentado fugir dos PMs e caído de um barranco na fuga. Ele foi detido em seguida.

De acordo com os militares, o jovem começou a passar mal desde então, o que os fez encaminhá-lo ao hospital. Lá, poucos minutos depois, souberam que Alessandro havia morrido.

O primo dele foi apresentado no 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP) por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

Conforme familiares, Alessandro já teve passagem na polícia por tráfico de drogas. Eles informaram que irão formalizar a denúncia na Corrgedoria, Comando Geral e Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). A Polícia Militar do Amazonas (PMAM) relatou que irá apurar o caso.