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Amazonino fala sobre a escolha de seus secretários e como será seu governo

Por Portal Do Holanda

22/09/2017 16h02 — em
Amazonas


Foto: Reprodução

AMAZONAS - O governador eleito Amazonino Mendes (PDT) concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (22) onde falou sobre a formação do seu secretariado, governo e as polêmicas envolvendo a tentativa de tardar sua posse.

Em tom apaziguador, Amazonino reforçou que quer um legislativo independente e que seu trato com os deputados será democrático e sem qualquer espécie de ingerência. Sobre os vários processos de seus adversários tentando cancelar a eleição, disse achar isto normal. "Eles todos tiveram direito de pedir que faça valer algum eventual direito. Isso é algo normal. Foi uma eleição totalmente diferente. Provocou uma série de expectativas na cabeça de todos. Isso é normal”, afirmou.

Sobre o secretariado alertou que a formação de sua equipe será algo que partirá dele próprio, já que esta responsabilidade - tanto dos erros, quanto acertos - será somente dele. Disse ainda que não pretende transformar o governo em uma “colcha de retalhos”. "Venho trabalhando isto com meus assessores diretos. Nosso entendimento é simples: Educação não é política. Nenhum parceiro político tem chegado para impôr algum nome. Não se faz do governo uma colcha de retalhos. Eu serei responsável se meu governo falhar. Todos os meus assessores partirão de uma única fonte: Amazonino Mendes. Isto é uma atitude de responsabilidade”.

Ainda sobre sua equipe de gestão, Mendes frisou ainda que pretende abrir espaço para jovens e novos nomes. "Quero resguardar o futuro. Procurando jovens talentosos, brilhantes, para que amanhã eles sejam o futuro do Estado”.

A atual estrutura do governo também preocupa Amazonino que vê a quantidade de órgãos com status de secretaria muito excessivos. "A reformulação vai ser total. Vai ser pela raiz. Nós temos 68 estruturas. A república tem 39 ministérios. Achamos que 39 ministérios já é muito. Imagine nós. O Estado não é cabide de emprego. O Estado tem sua responsabilidade social. Mas temos problemas terríveis. Eu deixei o Estado com 15 secretarias e não tinha terceirização e o Estado funcionava”, lembrou.

Sem fugir de nenhuma pergunta, o governador eleito também deu o tom sobre a relação com adversários políticos. "Não vou olhar os adversários como tal. Quero vê-los como alinháveis. Politicagem zero. Chega o que fizeram com nosso país. É um instante novo. Não se iludam com minha idade. A idade não reflete meu espírito. Nasci revolucionário”, concluiu.


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