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Alunos da Ufam montam acampamento na reitoria em protesto por tempo indeterminado

Por Portal Do Holanda

01/09/2015 19h59 — em
Amazonas



Manaus/AM - Cerca de 20 alunos da Universidade Federal do Amazonas, do grupo "Movimenta Ufam", montaram acampamento na reitoria da universidade desde a segunda-feira, em protesto contra as alterações no calendário do segundo semestre, marcado para o dia 8 de setembro, válido para os cursos que não aderiram à greve. De acordo com o calendário, os demais cursos deverão esperar o término da greve para reposição de aulas.  

Os estudantes, que afirmaram que irão ficar no local por tempo indeterminado, reivindicam um calendário unificado, que tenha início após a greve dos professores e técnicos da instituição. Os manifestantes afirmam ainda que foram prejudicados pelo ato, que ignora o fato de que de metade das disciplinas do primeiro semestre não foram lançadas. 

Antes da ocupação do espaço, os estudantes afirmam que tentaram dialogar com a reitoria, mas que não foram ouvidos. A reitora Márcia Perales afirmou o contrário por meio da assessoria de imprensa da UFAM, e disse que há uma decisão judicial que obriga a universidade a formular um calendário para o segundo semestre independente da greve dos professores. “Nenhum Centro Acadêmico nos enviou uma linha sequer de sugestão e, agora, ocupam a área de entrada da Reitoria. São atitudes radicais como essas que inviabilizam o diálogo. Não fugiremos um milímetro do objetivo de discutir a proposta de calendário acadêmico com todos os segmentos da comunidade da UFAM. Reafirmamos, porém, que não deixaremos de cumprir a sentença judicial e que, salvo nova decisão judicial, as aulas serão retomadas no dia 8 de setembro para todos aqueles estudantes cujos professores lançaram as notas no sistema, ou seja, fecharam o período 2015/1", disse.

“O que as pessoas precisam entender, e os números revelam isso, é que esta greve é muito complexa, pois a UFAM ficou praticamente dividida. E, pela primeira vez, um grupo de professores decidiu formalizar que não queria a greve. Logo, as saídas para o problema não poderão ser simplificadas. Daí a necessidade de trabalharmos coletivamente para sair do impasse sem desrespeitar nem o direito de quem fez a greve nem o daqueles que decidiram continuar trabalhando”, explica.

A greve na universidade já dura 80 dias. 

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