Suspeito de matar grávida para roubar bebê revela detalhes de crime brutal
Manaus/AM - A polícia apresentou na manhã deste sábado (21), Joelma Queila Santana da Silva, 22, e Alex da Silva Carvalho, 18, suspeitos de assassinarem uma grávida para roubar o filho dela em São José do Uatumã, no interior do Amazonas, na noite da última quinta-feira (18).
Segundo o delegado Claudemir Medeiros, em depoimento Joelma disse que tinha dificuldades de engravidar e como o marido queria muito um menino, chegou a simular uma gravidez e desde então começou a planejar como conseguiria a criança.
Ela decidiu então contratar Alex e ofereceu a quantia de R$ 4 mil para que ela a ajudasse. O homem já conhecia a vítima e disse que foi o responsável por atrair Karoline do Canto Silva, 20, até a lanchonete e dopá-la. Em seguida o homem a levou para o campo de futebol e foi buscar Joelma na casa do avô dela.
Alex revelou que a mulher pegou uma faca e ao chegar no local começou a abrir a barriga de Karoline, nesse momento a vítima começou a se debater de dor, mas Alex a esganou e Joelma continuou o procedimento de retirada da criança. A acusada dá outra versão dos fatos e diz que foi Alex quem cortou a jovem e ela "apenas" pegou o menino. Após o crime, eles a abandonaram e seguiram para o porto da cidade de onde pagaram uma embarcação para o município de Itapiranga.
Medeiros conta que a polícia chegou a Joelma depois de denúncia de moradores que viram o momento em que a dupla deixou o campo com o recém-nascido nos braços: “Eu fui ao hospital verificar se tinha havido algum parto naquele momento e informaram que não, então logo deduzi que ela tinha tirado o feto da vítima”. Depois de descobrir o nome do barco que o casal havia pegado, o delegado entrou em contato com a delegacia de Itapiranga e uma equipe conseguiu interceptar e prender a dupla. A criança foi entregue a vó materna.
Após a prisão, os dois confessaram o crime e precisaram ser transferidos para Manaus, pois a população ameaçava linchá-los, caso eles voltassem a Uatumã. Em Manaus, por segurança eles devem permanecer presos no Centro de Detenção Provisória em celas isoladas dos demais detentos.
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ASSUNTOS: Amazonas, homicidio, roubo de bebê, Policial