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Gene Wilder, estrela de 'A fantástica fábrica de chocolate' morre vítima de Alzheimer

Por Portal Do Holanda

29/08/2016 15h02 — em
Famosos & TV



RIO – Grande nome da comédia americana, o ator Gene Wilder morreu nesta segunda-feira, aos 83 anos. A informação foi confirmada pela família do astro à agência AP. O ator sofria de mal de Alzheimer, cujas complicações levaram à sua morte. Em 1999, Wilder foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin e se submeteu a tratamento. Entre seus papéis mais famosos, estão o de Willy Wonka, em "A fantástica fábrica de chocolate", de 1971.

Sua última atuação foi no infantil "Yo-Gabba Gabba", em que dublou o personagem Elmer, em 2015. Nascido no estado americano do Wisconsin, em 11 de junho de 1933, Wilder era considerado um gênio da comédia. O interesse pela comédia surgiu quando Wilder ainda se chamava Jerome Silberman, como seus pais o batizaram. Aos 8 anos, sua mãe foi disgnosticada com febre reumática e o médico disse que ele deveria "se esforçar para fazê-la rir". Aos 11, ao ver a irmã mais velha atuar sobre um palco, quis fazer igual e, aos 13, foi aceito no mesmo grupo de teatro.

A mãe, buscando desenvolver o potencial artístico do filho, o tirou de Wisconsin e o mandou para um instituto militar em Hollywood, para que ele ficasse próximo da meca do TV e do cinema. No colégio, ele contou, sofreu bullying e foi agredido sexualmente por ser o único aluno judeu.

Começou a carreira no teatro, migrando para a TV em 1962, na série "Armstrong Circle Theather". Em 1967, estreou no cinema, interpretando um refém no clássico "Bonnie e Clyde".

Seu primeiro grande papel foi o de Leopold Bloom em "Primavera para Hitler", de 1967, o primeiro filme de uma frutífera parceria com o diretor Mel Brooks. Pelo longa, concorreu ao Oscar de melhor ator coadjuvante.

A partir daí, como uma espécie de ator-assinatura de Brooks, estrelou também "Banzé no Oeste", de 1974 e "O Jovem Frankenstein", que coescreveu, e também lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor roteiro adaptado.

É no papel do excêntrico Willy Wonka (vivido mais tarde por Johnny Depp no remake de Tim Burton) que Wilder é mais lembrado. Desde 2003, ele vinha se dedicando à escrita, lançando uma autobiografia dois anos depois, além dos romances "My french whore", de 2007, "The woman who wouldn't" e "Something to remember you by", de 2013.

 

 

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